Ei! Que tal se você parasse um minuto pra sonhar?
Se você está triste,desenhe na tela do pensamento apenas uma nuvem inerte.
Pronto? Ela é você neste momento.Experimente orná-la agora com os mais lindos pássaros,é hora de dar asas à imaginação. Viu?
Você já não está só! Pense um pouco no infinito,mas, por favor,não tire os pés do chão…
Transporte, então, para este quadro as belezas enigmáticas da natureza. Não corra! Não se esqueça dos detalhes que lhe são importantes.
Olhe só! Você já está tão distante!… Flutue… navegue até se for preciso.
Atravesse os oceanos,explore os mares de Cabral e deixe que as ilhas enfeitem seus sonhos. Volte agora para o ar e desvende o espaço de Ptolomeu.
Procure abranger toda a beleza incógnita de seu próprio ser… Você irá encontrar Deus. Transforme os cálculos de Newton em uma teoria de sua existência.
Construa dentro de você o mais alto castelo de sonhos sem nunca esquecer a realidade.
Deixe que as notas musicais deslizem aos seus ouvidos à simples melodia de Romeu dedicadas ao seu amor .
Sonhe…Mas… Ei! Acorde! Precisamos voltar…É chegado o momento de ir embora
.Eu voltarei quando quiser para sonharmos juntos.
Ah! Não se esqueça de colocar nosso quadro na moldura da vida ,para que possa enfeitar a sala do nosso mundo.
Eu sei que você gostou…Você até sorriu!… Conseguiu esquecer sua tristeza e saberá sempre como sorrir .
Agradeço a companhia porque também pude sentir que ainda se pode crer no amor e esquecer que a dor existe.
(Autor Desconhecido)
Categoria: Comportamento
Todo mundo é inseguro, sem exceção.
Os super-confiantes simplesmente disfarçam
melhor.
Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho.
Afinal, ninguém é de ferro.
Paulo Autran treme nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça que já tenha sido encenada 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator se relaxa e parte tranqüilo para o resto do espetáculo.
Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro
a cada novo artigo que escrevo, e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam.
Insegurança é o problema humano número 1.
O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros.
Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir esta insegurança?
Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle.
Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.
Segurança depende de um processo que chamo de “validação”, embora para os
estatísticos o significado seja outro. Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos.
Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor.
Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente.
Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja.
O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema.
Ninguém pode autovalidar-se, por definição.
Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém. Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer:
“Você tem significado para mim”.
Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz:
“Gosto de você pelo que você é”.
Quem cunhou a frase “Por trás de um grande homem existe uma grande mulher” (e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validação que só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar.
Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo.
Estamos tão preocupados com a nossa própria insegurança, que não temos
tempo para sair validando os outros. Estamos tão preocupados em mostrar que somos o “máximo”, que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o “máximo” são eles.
Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos de validar aqueles que admiramos.
Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser.
Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se, ou dominar os outros em busca de poder.
Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.
Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e
exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um
“valeu, cara, valeu”.
Você já validou alguém hoje?
Então comece já, por mais inseguro que você esteja.
Stefhen Kanitz
Esse assunto não devia pertencer somente a quem namora?
Titanic que tinham acabado de recusar a sobremesa’.
cada vez menos esses momentos.
entradas, os pratos principais… E não só nas refeições, mas na vida em geral,
o que é uma pena…
‘A gente tem que fazer tudo certo. Parece agenda de escoteiro’, se queixa Flávia. ‘Começa com a tal da alimentação saudável e que não engorde, o que às vezes significa abrir mão de todos os alimentos que nos dão prazer.
Mas a comida é só um item na lista.
Silvana, que vinha acompanhando a conversa em silêncio,interfere: ‘É por isso que eu não abro mão de certas coisas, inclusive de comer o que eu gosto. Quando o barco afundar, bóia eu já tenho (rs). Ou vocês acham que estes pneuzinhos estão aqui à toa?’. Ela conta que já recusou muitas sobremesas, em todos os sentidos. Mas, desde que foi vítima de um assalto e viu que sua vida poderia ter acabado ali, decidiu viver com mais leveza e mais alegria. ‘Parei de me policiar 24 horas por dia, tentando ser a mais perfeita das mulheres. Foi como se eu morasse em uma casa escura e, de repente, abrisse todas as janelas pro ar e o sol entrarem.’ Arejar a vida implicou revogar o que ela chama de ‘regrinhas tolas’. ‘Com um planeta ameaçado de ficar sem água, vou me preocupar com as raízes do meu cabelo tinto?
Viver, hoje, para a advogada, significa encher a cozinha de carboidratos, escolher ‘muuuito’ os lugares aonde quer ir (‘Cortei pela metade os aniversários, casamentos, formaturas e alguns encontros de família’),
preocupar com o que os outros pensam, parar de fazer jogo de cena para
que os homens a achem difícil (‘Eu tenho alma de mulher fácil e ficava
exausta fingindo que era inacessível’) e por aí vai.
turistas mais descolados. Silvana adotou a prática: ‘Eu recomendo a todas’,
conclui. ‘Descompliquem a vida. E, enquanto o mar permite, boa viagem’.