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Tag: Guest Post

23.03.17

Você é o que dizem que você é?

A gente é ensinada a ser a vida toda várias coisas que nos disseram que deveríamos ser. Seja por nosso gênero, cor, forma física, aparência…

Um bando de estereótipos e preconceitos muitas vezes traçam para nós um destino. Muitas vezes esse caminho nem é o que a gente queria seguir.

Esse vídeo é sobre isso, sobre não nos deixarmos influenciar tanto pelo que esperam de nós, pelo que dizem que é o certo. É sobre incentivar pessoas, sobre saber que cada um de nós tem algo que sabe fazer bem, tem defeitos e qualidades. É sobre não julgar ou decidir sobre alguém pelas aparências, pelos padrões.

Enfim, nós somos muito mais do que disseram que seríamos, ou apenas diferentes daquele script que traçaram. E isso é muito bom.

Não é? E afinal, você é o que dizem que você é?

Quem gostou do vídeo, se inscreve no canal! 😉

16.02.16

FAQ sobre Gordofobia – Por Voz das Gordas

No post de hoje eu trago um texto importantíssimo que merece muito ser lido e divulgado por todos nós que sofremos com a gordofobia diariamente.
Conto com todos vocês para ajudarmos a sanar dúvidas em relação a gordofobia.
Os comentários estão abertos para dúvidas e opiniões. *__*


Como administramos uma página anti-gordofobia, vemos que muitas pessoas têm as mesmas dúvidas sobre o assunto. Então nós que somos editoras do “Voz das Gordas” resolvemos responder perguntas que a gente ouve muito sobre o assunto para gente poder avançar no debate e na luta.

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Lembrando que as perguntas não foram formuladas por nós. A gente simplesmente fez uma junção de todas as perguntas que mulheres gordas escutam ou de dúvidas que elas têm. Tem perguntas que são gordofóbicas sim, mas tentamos desconstruir isso na resposta.

1 – Existem artigos científicos sobre gordofobia?
Existem, mas ainda não são muitos. Apesar de a opressão existir ha muito tempo, o termo gordofobia ainda é um assunto muito novo, por isso ainda não foi totalmente explorado. Seguem abaixo alguns exemplos de textos acadêmicos. Se alguém tiver mais algum, mande para gente:
http://online.unisc.br/acadnet/anais/index.php/sepedu/article/view/12076/1902
http://tauja.ujaen.es/handle/10953.1/1612
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-13052015-115256/en.php
http://www.uems.br/pgletras/arquivos/2_2014-09-01_19-56-34.pdf

2 – Enquadra-se na categoria de preconceito a gordofobia? Ela pode ser punida pela lei como tal? Existe alguma forma de punir a gordofobia? Existe algum projeto de lei que venha a punir a gordofobia?
Punir a gordofobia por si só, não. Mas se a pessoa se sente ofendida por nomenclaturas ou xingamentos (rolha de poço, bailarina do faustão, gorda, vaca, etc.) pode entrar com uma queixa-crime por injúria (artigo 140 do Código Penal: “Art. 140 – Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro”). O QUE É IMPORTANTE? Apresentar provas. Vídeos, fotos, printscreen da tela do computador ou do celular (porque a ofensa pode ser virtual), testemunhas (sempre pegue nome, telefone e endereço de quem presenciar o ato injurioso e anote), quanto mais provas melhor. É importante transcrever/copiar EXATAMENTE o que a pessoa falou (com palavras de baixo calão e palavrões inclusive). O QUE POSSO ALEGAR? Alegue que foi atingida na sua honra pelas palavras injuriosas, como você se sentiu, que se sentiu péssima, etc. Alegue também que isso fere a sua dignidade (Constituição Brasileira de 1988, artigo 1º,III – a dignidade da pessoa humana). (Também podem ser utilizados os seguintes artigos da Constituição: “Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (…) IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (…) Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito a vida, a liberdade, a igualdade, a segurança e a propriedade, nos termos seguintes: (…) XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais”) A QUEM EU DEVO RECORRER? Você deve procurar um(a) advogado(a) O QUANTO ANTES. Se não tiver acesso a um, vá até a Defensoria Pública da sua cidade OU a um escritório modelo de uma Faculdade de Direito (pública ou privada). Você também pode ir direto a delegacia, todavia, eu NÃO recomendo ir à delegacia SEM um advogado. OBS: existem policiais muito bem treinados e que exercem sua função de maneira idônea; mas sabemos que alguns não são assim. Alguns podem querer que você DESISTA de fazer a queixa-crime. Insista. É seu direito (por isso que recomendo a presença e/ou a orientação de um(a) advogado(a). QUANTO TEMPO EU TENHO? 06 meses a contar da data em que você SOUBE QUEM FOI que proferiu as palavras caluniosas. Depois desse tempo, o direito decai, ou seja, você não pode mais fazer esse pedido. Você irá fazer uma queixa-crime (peça inaugural nos crimes de ação penal privada, em que o próprio ofendido, ou quem tiver qualidade para representá-lo, faz uma exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias). http://www.stf.jus.br/portal/glossario/verVerbete.asp…

3- Lojas de roupas “normais” não terem tamanho 44, 46, e etc, pode ser considerado um tipo de gordofobia?
Com certeza. Qualquer ser humano, independente do seu peso, deveria ter acesso a roupas.

4 – Ser contra gordofobia é ser “contra pessoas magras”?
Não, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Ser contra a gordofobia é ser contra a opressão sofrida por pessoas gordas. A única coisa que se fala em relação a pessoas magras é que elas devem desconstruir a gordofobia delas.

5 – Por que não existe magrofobia?
Porque pessoas magras não são oprimidas. É difícil para uma mulher que sofre com o padrão estético ou alguém que sofreu bullying por ser muito magro entender isso, mas é importante saber a diferença. Ninguém perde nenhum direito por ser magro. Mesmo que você só encontre roupa na sessão infantil, você ainda encontra. Tem pessoas gordas que não encontram em lugar nenhum. Vocês nunca vão ser impedidos de tomar posse em um concurso público por serem magros demais, vocês podem pegar ônibus sem ter medo de ficar preso na catraca ou não caber no banco. Não estamos dizendo que ninguém nunca sofreu algum tipo de humilhação ou constrangimento por ser magro, mas isso é bullying não opressão.

6 – Mas eu sou gorda, posso usar cropped/mini saia/roupa colorida, etc.?
Gorda pode usar o que quiser.

7 – Mas vocês acham que pessoas gordas sofrem opressão mesmo, isso não é uma forma de misoginia?
A misoginia vai influenciar na gordofobia, porque ela estabelece um padrão de beleza. Mas gordofobia vai além da estética. É uma questão de perder direitos e de não ter espaço na sociedade.

8 – Mas eu sou magra e também não acho roupa, do que vocês estão reclamando?
Sofrer gordofobia é muito mais do que só não achar roupa. Esse é só um dos pontos que constituem essa opressão.

9 – Vocês não estão se fazendo de vítimas, não?
Não estamos nos fazendo de vítimas, nós somos vítimas. Pessoas merecem respeito independente do seu peso, independente de estarem saudáveis ou não, independente de qualquer coisa. Você pode ter suas opiniões sobre isso, mas humilhar, constranger, intimidar e expôr pessoas gordas é uma grande falta de respeito e invasão do espaço dos mesmos.

10 – Mas obesidade é doença, por que vocês estão fazendo apologia à uma doença?

Essa pergunta em si ja é muito complicada. Vamos lembrar que foi uma sociedade gordofobica que criou o conceito de obesidade e o colocou como doença. Tudo isso é bem questionável. Segundo que ser uma pessoa gorda não quer dizer ser uma pessoa doente. Essa é uma associação gordofobica. Além disso , independente da pessoa ser saudável ou não, ela merece ter espaço na sociedade, roupas do tamanho dela, poder ter acesso a emprego, ser respeitada pela sociedade como um todo.

11 – Como a gente diferencia a gordofobia da pressão por beleza padronizada? O segundo não seria produto do primeiro?
Opressão estética é aquilo que atinge qualquer mulher. Vem da sociedade machista na qual a gente vive. TODA MULHER vai ser cobrada sobre o seu corpo. As pessoas nunca vão estar satisfeitas sobre como ela está fisicamente. Mas exatamente como o nome diz a opressão é ESTÉTICA. Não vai influenciar em outros setores da sua vida. A opressão estética não deixa de ter relação com a gordofobia. Mas gordofobia vai além de estética, é um problema social.

12 – Qual o termo correto para caracterizar a opressão sofrida por pessoas gordas: gordofobia ou lipofobia?

Gordofobia. Lipofobia é o medo de gordura. Uma síndrome sociocultural, um medo absurdo e irra-cional da gordura imaginária que vai beirando ao terror! A beleza se desvincula do biótipo e princi-palmente da saúde. Gordofobia é puro preconceito e opressão.

13 – Não querer engordar é gordofobia? ! Lutar para perder peso é gordofobia? É errado a pessoa falar em querer perder peso mesmo lutando contra a gordofobia?
Não, todo mundo deveria ter o direito de ser como quiser. Emagrecer não é gordofóbico. Mas se você pretende emagrecer ou não quer engordar, você deve fazer isso de uma forma que não seja gordofóbica.

14 – Eu amo fotos de gordas, vejo beleza nelas, mas me acho horrível por ser gorda. Isso é gordofobia?
Gordofobia contra você mesmo, ainda é gordofobia. Mas isso não é simplesmente algo que você possa mudar de um dia para o outro, mas é algo que você deve trabalhar para mudar, porque isso só vai te fazer mal. Não é deixar de se ver gorda, é pensar que você é sim gorda e linda.

15 – Gostaria de saber se é gordofobia uma pessoa gorda que emagreceu bastante, postar uma foto antes e depois?
Sim. Porque é como se você colocasse que o antes é ruim e o depois é algo incrível que você alcançou com muito esforço porque simplesmente não queria ser gorda. Isso pode ser bem nocivo para outras mulheres gordas e muita falta de empatia.

16 – É possível ser saudável sendo gordo? Há um limite para isso?
Sim, é totalmente possível. A maioria dos problemas associados ao peso são relacionados ao sedentarismo. Nem todo gordo é sedentário, e nem todo sedentário é gordo. Têm gordos que se exercitam, que comem bem, mas que por alguma outra questão (questão genéticas, hormonais, de estrutura) são gordas.

17 – Vocês querem obrigar homens/mulheres a ficar com mulheres gordas?
Não, ninguém é obrigado a ter um relacionamento com ninguém. Mas, em primeiro lugar, gosto é uma questão construída pela sociedade. É sempre importante lembrar isso. Quando você diz “não gosto de gordas” isso tem muita relação com o que a sociedade diz que é “feio” e “bonito’. Mas, se mesmo entendo isso, você não quer ficar com gordas é direito seu. Mas você não deve humilhá-las nem constrangê-las só porque não quer ficar com elas. E ficar com mulheres gordas em segredo, sem querer mostrar para amigos e famílias é bem gordofóbico.

18 – Gordas que são lésbicas ficaram assim porque os homens não as queriam?
Isso além de ser gordofóbico, é lesbofóbico. A orientação sexual de uma mulher nada tem a ver com seu peso.

 

A intenção dessa postagem era ser bem didática mesmo, espero que a gente tenha conseguido sanar todas as dúvidas. Quem ainda tiver mais alguma pode falar com a gente através da página Voz das Gordas ou pelo e-mail vozdasgordas@gmail.com

Contribuíram para esse texto: Renata Grota, Danieli Mennitti, Natalie Zimbarg e Ana Carolina Aguiar.


 

17.08.15

Guest Post – “Porque eu Danço…”

Tudo começou com o evento ‘I Believe’. Sempre tímida e escondida, que nem na praia ia mesmo que de maiô, só camisetão e contra a vontade. Na verdade sempre anunciei que ‘não gostava de praia’ por me achar gorda demais para usar biquíni ou maiô. Ao mesmo tempo, sempre gostei de tirar fotos, aparecer, so não conseguia vencer a minha ‘noia’ de ser gorda. Mesmo sabendo que isso tudo não fazia bem, nunca me permiti ser eu mesma por vergonha. Enquanto isso duas amigas minhas muito queridas que mesmo gordinhas viviam sua vida com gosto, com alegria, não se importando, mas simplesmente sendo felizes. Era exatamente isso que eu queria. Foi através delas que achei o blog “Beleza sem Tamanho” e, também, pelo blog do “I Believe”. O ensaio fotográfico foi o ponto da mudança. Foi lá que descobri: sim! sou bonita! Sim, tenho o direito de ser feliz e parar de me esconder!

I Believe (2) I Believe (1)

 

Precisava mudar, e como sempre detestei academia fui atrás de uma atividade física que não se tornasse tortura. Não me leve a mal, todo o respeito e admiração a quem gosta de academia. Isso não é pra mim… simples assim.
Liguei para as minhas amigas e com o contato da escola de dança me matriculei e logo na primeira aula me apaixonei. É claro que morria de vergonha, que não gostava dos espelhos enormes da sala de aula, mas devagarinho fui me acostumando, me aceitando, aprendendo e resgatando esse meu lado que ignorava há tanto tempo. Hoje meus amigos brincam e riem muito pois no dia que vi as minhas amigas se apresentarem, eles disseram ‘Olha, logo, logo é você.’

Porque eu Danço (2)

Ainda tímida, ainda querendo mas presa naquele conceito errado que eu tinha de mim mesma, disse enfaticamente ‘Eu não… só vou fazer aula.’ Quatro meses depois lá estava eu, empolgada, morrendo de vergonha mas determinada a pelo menos não fazer feio. Ai vem a brincadeira dos amigos de novo ‘Olha só!!!! disse que não ia… olha que daqui a pouco está dançando solo…’ é claro que eu não tinha aprendido…. disse que não… solo eu não danço, imagina, dançando sozinha com a pança de fora? Eu não!!!!

Porque eu Danço (3)
Pode rir, eu dancei solo, e não parei simplesmente ai… me apaixonei tanto pela dança que hoje tenho minha própria escola, Vivo a dança do ventre. O mais importante disso tudo? Aprendi a me amar, me aceitar, simplesmente viver a minha vida, feliz, me cuidando e me amando. Estou mais saudável, gordinha, sim, mas sempre linda, cada dia mais feliz, e sabendo que Sim! eu posso!

Porque eu Danço (1)

Não aconteceu da noite para o dia. O caminho de auto-aceitação continua, mas o importante é não deixar a opinião dos outros impedirem de fazermos o que queremos! O que começou com o carinho das meninas do ‘I Believe’ e apoio das minhas amigas e professoras da Luxor Escolas de Dança do Ventre, continua, mas hoje é algo que eu sei ser verdade.

A minha escola de dança completou 1 ano e estou comemorando com um espetáculo lindo, onde vou dançar não uma vez, mas Quatro!!!!!

Sem vergonha, só ansiedade que sempre dá, e também aquele friozinho na barriga que vem antes de subir no palco…

porque eu danço

E com imenso carinho convido as leitoras do Beleza sem Tamanho para este espetáculo!

09.06.15

Guest Post – Minha mulher virou obras de arte!

Dia desses vi neste blog um post sobre a arte de Juan Alcântara, e postei um comentário na fanpage que eu tinha uma obra dele feita especialmente para minha mulher, contei também que tinha obras de outros artistas e a Kalli me convidou para contar um pouco da minha história para vocês aqui do blog.

Sou um homem declaradamente apaixonado que sou pela Beleza da Mulher GG, uma vez em uma conversa com um amigo que me incentiva a encontrar uma companheira, visto que eu já estava com mais de 40 anos e deveria achar a mulher que estaria comigo pelo resto dos meus dias. Eu lembro perfeitamente de ter concordado com ele, mas respondido que isso só seria possível se eu conhecesse uma mulher que possuísse mais de 1,80 de altura, mais de 40 anos e fosse gorda.

Ela veio… Sheila morava em São José dos Campos e eu em Santos, e, como nada no mundo acontece por acaso, em uma ida de ambos a São Paulo nos conhecemos. Encontrar aquela mulher linda, glamourosa, voluptuosa e especial foi motivo de paixão imediata. Dez meses após nosso primeiro encontro nos casamos e hoje sou um homem realizado por ter ao meu lado uma mulher como sempre sonhei.

Através da arte um meio de expressar a minha amada o quanto admiro sua beleza, consegui então com três artistas focados em retratar mulheres gordas que desenhassem a minha Sheila e deixo com vocês as imagens das telas que tanto me orgulha de ter em casa.

Minha mulher virou obras de arte (1)Minha mulher virou obras de arte (5)Minha mulher virou obras de arte (3) Minha mulher virou obras de arte (2)
Minha mulher virou obras de arte (4)

As pinturas são de Juan Alcântara, Jason Shonk e DJ Maldonado. Foi uma forma que eu encontrei de demonstrar o que sinto por ela, e também deixar registrada na arte, nossa história.

Eduardo.

 

05.05.15

Guest Post: Plus Size no Japão!

Uma amiga de SP que é Japa me mostrou toda empolgada este link aqui, o motivo de tanta empolgação era saber que agora existe Plus Size no Japão, com direito a revista especializada em tamanhos plus size.
Embora para nós elas se pareçam super magrinhas, para a realidade do país elas são sim gordinhas ao ponto de não ter opção do que vestir. E é sobre isso que a Juju conta abaixo como foi viver uma temporada lá sendo plus size.


plus size no japão
Fiquei tão feliz quando uma me marcou numa publicação no Facebook de uma revista plus size no Japão. E a minha felicidade se justifica porque eu, além de passar 1 ano vivendo em Akita-ken e saber que o bonito no Japão é ser magrinha, bem magrinha… e branquinha, bem branquinha, e a moda seguia esse padrão.
Akita é uma cidade interiorana, que fica ao norte, em 2002 eram 30mil habitantes, então só não era impossível eu sair arrumadinha devido `as 2 malas de 32 kilos que levei… Só que o inverno… hum… minhas roupas não eram quentinhas o suficiente para aguentar o inverno por lá, assim adicionei ao guarda- roupas um conjunto cinza de roupa especial de esqui, masculina, claro… afinal, para mim, no Japão até sapatos era difícil encontrar na época (eu calco num.38).
Quando fui apresentada ao meu tutor no hotel onde estagiei, ele olhou pra mim e perguntou se eu tinha roupa social, afinal eles não tinham uniformes do meu tamanho, por sorte eu tinha 2 terninhos. Mas onde já se viu??? E se eu não tivesse?
Meus terninhos viraram uniformes e no inverno eram combinados com a calça cinza do conjunto de esqui.
Então quando vi essa revista, fiquei feliz, se eu for ao Japão hoje terei roupas para comprar!!! Eu viajei para as cidades grandes sim, mas nem parava nas lojas com a certeza de que não ia achar mesmo.
O difícil é manter o peso por lá, a comida é maravilhosa, e quando faz frio a fome aumenta e as atividades físicas diminuem, engordei 20 kilos entre outono e inverno. Como podem ver na foto acima eu era um manequim a menos (usava 46 e na outra foto 48) quando morei lá, mas nem isso me ajudou a ter opções para me vestir. 

 

Sei que tenho leitoras apaixonadas pela cultura do Japão e que se ainda não conhecem a revista, vão amar conhecer.

Quem se interessar pode acompanhar o instagram da revista aqui.