Hoje o assunto é a epidemia das modelos plus size, também chamadas de modelos GG, extra grande, ou como eu prefiro dizer sem recalque: gordas. Sempre concordei que nas lojas devem haver opções para todos tamanhos, ou que ao menos devem existir lojas especializadas em tamanhos grandes, para evitar o constrangimento das pessoas desfavorecidas. Nada mais justo. O que eu não entendo e não concordo, é a necessidade da inclusão de modelos plus size no mercado fashion. Esse papo de inclusão de “todos os tipos de beleza” é uma grande balela.
A gota d’agua para eu dar a minha cara a tapa para abordar esse assunto, foi a frase da atual “top model” plus size brasileira, a Fluvia Lacerda. A declaração dela foi a seguinte: “Agora posso ajudar as brasileiras a encontrar felicidade nas próprias curvas”. A tal modelo, usa manequim 48. Eu como brasileira me senti ofendida. Sim, brasileiras tem curvas, e curvas não é gordura nem vice-versa. Curvas tem a Beyonce, a Tyra Banks, a Shakira( no mundo fashion normal essas são ou seriam modelos G), vem falar que gordura agora é curva???
Obesidade é um problema de SAÚDE, causa vários desconfortos muito além da coerção social. Todos sabemos que muitas pessoas morrem em decorrência de problemas causados pela excesso de peso. Então não adianta vir levantar bandeira contra o padrão da magreza, ser anoréxica não é saudável, mas ser gorda também não.
Não. Plus size não são curvilíneas.
Não. Plus size não são gostosas.
Não. Plus size não é saudável.
Não. Plus size não pode ser modelo de nada porque NINGUÉM quer ser plus size. Todo mundo que está gordo(a) deseja emagrecer! Dá uma boa grana na mão de uma “modelo plus size” pra você ver se ela não some e daqui 30 dias aparece recuperada da lipoaspiração! Se é que algumas já não fizeram isso. Orgulho de ser GG? Aham Claudia, senta lá. Xuxa verde pra todas vocês. Nada contra as gordinhas, mas sim contra a HIPOCRISIA fashion.
As modelos seguem um padrão, como em qualquer outro trabalho, qualquer profissão possui pré-requisitos, no caso das modelos são as medidas. Se você não se enquadra nas medidas, você não pode ser modelo, mas isso não quer dizer que você é feia, gorda, rejeitada, nada disso. Só quer dizer que você não pode trabalhar como modelo.
Eu não posso ser modelo de passarela. A Britney Spears também não. Vou querer fazer uma revolução para incluir as pessoas com menos de 1,70 nas passarelas? Me poupe! As pessoas tem interpretado muito mal o mundo da moda e querendo derrubar algo que não faz mal pra ninguém, e nunca tentou agredir ninguém.
A opinião da autora no meu ponto de vista é bem radical e sem fundamento, pois precisamos sim de diversidade nas passarelas.
Ainda me choco com essas opiniões expostas sem medir o impacto que isso causará em uma pessoa GORDA, muitas mulheres podem ler isso e acreditar e se afundar em depressão por conta de um post tão preconceituoso.
E ao contrário do que ela diz eu acho que ser GORDA é ser Bonita, ser GORDA é ser Gostosa.
(ando com tanta sorte que tenho me deparado com textos assim frequentemente)
Ana 
Fernanda