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Tag: plus size

01.03.18

Será que o plus size serve pra gorda?

O gordoativismo é um movimento social que cresce e se consolida diariamente. Uma das reivindicações mais urgentes que fazemos é a da acessibilidade, o direito a tudo que é necessário para nosso acesso e permanência em sociedade. O que muitos esquecem é que existe algo que vem antes das catracas e das cadeiras: A roupa. Não podemos ir a lugar algum se não estivermos vestidos, e quando se é uma pessoa gorda cujo manequim vai além do 54, essa dor de cabeça toma proporções que jamais seriam imaginadas por uma pessoa magra.

Mesmo que a indústria de moda plus size brasileira tenha crescido muito nos últimos 5 anos fazendo uso da bandeira de democratização da beleza, é um fato que a parcela de consumidoras que mais precisa se beneficiar desse nicho de mercado segue sendo ignorada. Aquelas pessoas que chamamos de gordos maiores, que sofrem muito mais o peso da gordofobia, também enfrentam a falta de peças de roupas fabricadas em seus tamanhos. E se analisarmos como vem se desenhando essa indústria, isso não é surpresa.

Existe hoje algo que eu chamo de padrão plus size, um ideal de “corpo gordo” higienizado e padronizado, que encontramos nas modelos utilizadas na maioria das lojas que dizem vender roupas para gordos. Esse corpo tem seios e quadris grandes, mas permanece com barriga, braços e rosto pequenos, além de uma surreal cinturinha. Ele existe para atender as regras de uma sociedade que, buscando vender um produto, precisa que ele não ameace as suas estruturas fundamentais – nesse caso, a gordofobia e o machismo. Assim, a moda plus size se tornou um meio de segregar as gordas bonitas e “aceitáveis” daquelas que ainda são consideradas excessivas demais para terem seus direitos atendidos.

Olha que legal! Um bando de modelo plus size sem barriga na campanha da marca Slink que diz para as mulheres amarem seus corpos como são.

 

As imagens das modelos na maioria das vezes ainda contam com um excesso desnecessário de edição. 

Como resultado desse problema, temos um mercado plus size que nos oferece peças com tamanhos limitados, preços altíssimos, modelos quase magras e difícil acesso, além de pouca visibilidade midiática para as marcas pequenas que querem fugir dessa regra. Mesmo que tenhamos várias marcas de roupas plus size, a maioria delas trabalha com tamanhos insuficientes. É comum vermos novas lojas abrindo com peças até o tamanho 54, enquanto
aqueles que vestem 58, 60, 62 ou mais permanecem precisando viver com apenas 2 ou 3 lojas disponíveis. Além disso, os preços vão muito além do necessário para custear a maior quantidade de tecido e linha, sendo normal encontramos liquidações plus size em que o produto mais barato custa 70 reais. Como se já não fosse dificuldade suficiente, descobrimos ainda que a maior parte do mercado plus size se encontra na internet, dificultando o acesso de quem não sabe ou não pode comprar online. E das modelos nem se fala: Sendo magras curvilíneas ou
gordas bem pequenas, fazem com que as consumidoras maiores tenham muita dificuldade na hora de imaginarem em seus corpos as roupas que vão comprar. Isso significa o que? Muito dinheiro gasto trocas de peças que não serviram.

Mesmo que sejam menos conhecidas e valorizadas pela mídia, podemos respirar mais aliviados com as poucas marcas que tentam fugir desse padrão e criar uma indústria plus size que realmente representa a atende os corpos gordos. Lojas como Lollaboo, Zuya, Rainha Nagô, FALA e F.A.T. produzem peças em tamanhos mais abrangentes e campanhas com modelos verdadeiramente gordas, como Bia Gremion. As peças permanecem mais caras que aquelas vistas em araras magras, mas são tranquilamente justificadas pelo alto custo da produção independente.

 

plus size serve pra gorda

A Rainha Nagô usa em suas campanhas modelos, clientes e até mesmo seus proprietários.

 

plus size serve pra gorda

Modelos em campanha da Lollaboo.

São os esforços dessas pequenas empreendedoras que dão a certeza de que não, não estamos exigindo demais. É possível existir um nicho de moda acessível, abrangente e honesto, mas para que isso tome forma é preciso que as marcas plus size que permanecem nesse padrão insuficiente saibam que os consumidores percebem e desaprovam. Precisamos exigir, reivindicar, fazer com que as grandes e médias marcas enxerguem e valorizem as consumidoras
gordas que exigem dignidade na hora de se vestir. E como fazemos isso? Dando prioridade aos pequenos produtores e demonstrando sempre que possível a nossa insatisfação. O exemplo da Ashua, linha plus size da Renner que aumentou sua grade de tamanhos após uma estreia que gerou centenas de reclamações, nos prova que para lucrar essas empresas precisam de nós e, por isso, vão ter que nos ouvir.

Escolhi falar justamente dos problemas da moda plus size na estreia do meu canal no youtube. Por sentir falta de conteúdo objetivo e útil ao gordoativismo em forma de vídeo, resolvi botar a mão na massa e fazer eu mesma um canal que fale sobre a política e a realidade do corpo gordo.

Caso queiram saber mais sobre esses e outros assuntos, assistam o vídeo e se inscrevam no canal pra não perder os próximos. 😊

 

23.02.18

Preto Gordo Style – Marcão Baixada

Conheci o Marcão Baixada já faz um tempinho, lembro de ter citado ele numa lista que fiz com vários homens gordos para seguir no Instagram (aqui), outro dia o vi  procurando gordos negros em seu Facebook e já fiquei ansiosa para saber o que estava por vir.
E o que veio foi mais legal do que eu imaginava, olhem essas fotos e essa galera MARAVILHOSA.

Com um elenco 100% negro e gordo o rapper gravou seu clipe da música Preto Gordo Style, apertem o play para conferir.

FICHA TÉCNICA
Música
Voz: Marcão Baixada
Programações, percussões e synths: Cleones
Gravado, mixado e masterizado por Marcão Baixada no Estúdio MTD
VÍDEO
Direção: Higor Cabral
Direção de Fotografia: Camila Guimarães
Cor: Camila Guimarães
Elenco: Marcão Baixada, Ewerton Nascimento, Raiane Silva, Jalmyr Vieira,
Anna Carolina Rocha, Felippe Silva, DJ LN e Paulo Barros.
Assistentes de Produção: Dani Seguer e Rodrigo Caê
Making of: Paulo Barros
Produção: roloB

 

Ficaram curiosos para saberem como surgiu a letra  e o clipe? Ele me contou tudinho e eu reproduzo para vocês abaixo.

“O bordão “Preto Gordo Style” em si, foi na verdade uma brincadeira que fiz com uma música de um rapper chamado Raffa Moreira, conheci ele há algum tempo e sempre trocamos ideia. Ele tem uma música que ele repete várias vezes a frase “Nêgo rockstar, yeah”, aí eu brinquei com essa coisa de cantar a frase do mesmo jeito que ele em cima da música, só que falando “Preto, gordo, style, yeah”. Aí pegou! Ficou chiclete e eu resolvi usar isso como refrão.”

“Há algum tempo venho debatendo com amigos sobre a inclusão plus size nas marcas de streetwear mais contemporâneas. Porque o streetwear sempre se comunicou com o skate e o Hip-Hop em uma época que as roupas largas sempre vestiram nós que somos mais gordinhos.
Sendo que atualmente, e isso parte de uma percepção pessoal minha, a forma de se vestir nesses segmentos mudou de uns 10 anos pra cá. Os cortes e costura das peças estão diferentes e boa parte das marcas não faz numerações dessas roupas mais “modernas” pro público plus-size. Então como já tinha a música, decidi reunir uma galera, pra que no vídeo pudéssemos expressar o amor pelo nosso corpo e pela forma que gostamos de nos vestir, que segue uma linha urbana.
Algumas pessoas do elenco já trabalham como modelos, fazendo figuração de vídeos, mas também tivemos não-atores no clipe. Então foi muito bacana, porque eu fiz um post no meu Facebook convidando as pessoas pra aparecer no vídeo e elas simplesmente se escalaram!”

Torço para que este clipe que está sendo lançado hoje seja sucesso, e que as marcas de moda streetwear percebam  que nós gordos existimos e também queremos consumir.  *_*

 

22.02.18

Encontrinho Plus Size Juiz de Fora

Já tive o privilégio de estar em eventos plus size das maiores cidades do país, mas mesmo que de forma bem tímida (quando comparamos com eventos de SP, RJ e BH) eu amoooo quando consigo juntar a mulherada (e os meninos também) de Juiz de Fora e região para desvirtualizarmos um pouquinho.

O primeiro encontrinho plus size Juiz de Fora deste ano aconteceu no Ibiza dia 26/01 e foi uma noite super agradável com bom papo e muitas risadas. A chuva que caiu um pouquinho antes acabou atrapalhando algumas pessoas de irem, mas quem foi curtiu muito. <3

Dá para ver que a gente curtiu bem, não é mesmo?

Mas além do bom papo e bons drinks (que na verdade era cerveja haha), rolou ainda sorteios babadeiros . Inclusive eu quero super agradecer a todas as empresas que trabalham diretamente com o plus size que participaram desse dia com a gente, ter o apoio de vocês é muito importante para construirmos um mercado plus size ainda melhor em nossa região. <3

Fernanda SouzaFacebookInstagram

Macadesh – FacebookInstagram

Mais Plus Size Store – FacebookInstagram

Marbella Moda Feminina – FacebookInstagram

 

E ainda contamos com duas  parcerias maravilhosas que não são marcas plus size, o  Matheus Castro foi nosso fotógrafo no dia e sorteou um ensaio com direito a maquiagem da Tainá Santos que em breve postarei por aqui, e a Priscila Pinheiro que desenvolve um trabalho super legal de consultoria focado em mulheres que também participou do nosso sorteio levando um mimo e uma inscrição gratuita para o evento que ela realiza mensalmente.

  Matheus Castro Fotografia – FacebookInstagram 

Consultoria para MulheresFacebookInstagram

Curtam, sigam e apoiem estas pessoas e empresas que acreditam e buscam melhorar o mercado plus size. *_*

Agradeço a todos que compareceram e espero que tenha sido para vocês tão legal quanto foi para mim. <3

Para quem for de JF e região, eu convido a participarem do no grupo no Facebook (aqui), para que fiquem por dentro dos próximos encontrinhos. Já estou pensando em marcar algo em breve e avisarei por lá.

 

E vocês curtem encontrinhos? Costumam ir quando rola perto de vocês? Eu super curto a internet em geral, mas amo ainda mais um bom papo presencial e por isso fico tão feliz em estar em eventos e encontrinhos.

10.01.18

Dicas para comprar na Posthaus + Cupom de Desconto até dia 20/01

Sempre que se fala em Posthaus como uma das melhores opções para comprar roupas plus size com preços acessíveis, aparece alguém dizendo que já comprou e é de péssima qualidade, mas como pode então tanta gente amar? Eu percebo conversando com quem comprou e não gostou, que na verdade não souberam comprar na Posthaus, foi pensando nessas conversas que já participei tanto no mundo real quanto virtual, que quero dividir como vocês as dicas que eu uso na hora que vou comprar na Posthaus.

Minha primeira compra no site foi em 2011 e acho que a minha experiência pode ser útil para quem ainda não sabe o jeitinho de escolher.

O primeiro ponto que é preciso nos atentarmos, é que a Posthaus é um portal de moda e revende várias marcas dentro do mesmo site, quando clicamos em Plus Size se observarmos na lateral esquerda vamos ver que existem mais de 15 marcas listadas. Como são muitas marcas é importantíssimo sempre verificarmos a tabela de medidas da peça que estamos comprando, não existe em nosso país um padrão de medidas, então o melhor é sempre estarmos atentas a este detalhe.

Existem no site marcas mais caras e com alto padrão de qualidade (modelagem, tecidos mais nobres e etc), mas tem também marcas que são super dentro das tendências de moda, mas trabalham com tecidos mais simples (baratos) o que torna os preços bem mais acessíveis. E esse é o grande diferencial da Posthaus, tem moda para todos os bolsos.

Embora sejam muitas marcas, duas delas são as com mais variedade no site a Quintess e a Marguerite, elas acabam sendo as mais “famosas” por lá.

Se vamos focar em precinhos baixos a a Marguerite (clica aqui) é sem dúvida o primeiro nome que pensamos, ela é uma dessas marcas que citei que trabalham com preços bem baixos, modelos atuais e com materiais mais básicos… Aí o que acontece é que a mulherada fica louca e compra vários vestidinhos de menos de 50 reais e depois julgam a qualidade ruim, na real a gente sabe que não tem como ser uma super qualidade com um preço tão baixo, não é mesmo?

Sempre que eu vou comprar da Marguerite eu leio a descrição e em geral eu evito peças no tecido helanca, na minha cidade é muito quente sei que vou acabar usando bem pouco ou nem usando, mas eu super indico as peças de algodão da marca e até as que misturam algodão com poliéster.

Além de ser necessário ficar atenta aos tecidos, logo abaixo de cada peça tem as avaliações das clientes e ali tem muita dica e informação útil que sempre me ajuda na hora das dúvidas. Como eu disse, eu não gosto para mim do tecido helanca, mas ao ler as avaliações vocês vão perceber que muita gente curte.

E a minha última dica é sempre priorizar as promoções, eu sou a aloka dos descontos e raramente eu compro algo com preço “cheio”. Estou  sempre na espera de um descontinho ou cupom de descontos, falando em cupons até o dia 20/01 é só digitar KALLI  na finalização das compras acima de 200 reais para garantir 20 reais de desconto.

Vocês costumam comprar na Posthaus? Tem alguma marca preferida ou dica?

Dividam com a gente aqui nos comentários. *-*

 

 


* Este post não é patrocinado, mas recebo uma comissão sobre o valor das vendas realizadas através dele.

 

05.01.18

“Meus” desejos para a Moda e o Mercado Plus Size em 2018

Para começar o ano e renovar as esperanças de uma moda realmente inclusiva eu resolvi fazer umas listinhas de mudanças que espero ver na moda e no mercado plus size em 2018.
Embora o título do post eu cite que são meus desejos, eu já ressalto que não é só sobre os meus desejos que falo, são também os desejos de um montão de gente que me procuram nas redes sociais e no e-mail com seus questionamentos e necessidades.

Roupas que realmente vistam corpos gordos

Já faz um tempo que eu venho falando sobre a necessidade das marcas vestirem além do manequim 54, inclusive já fiz uma listinha tempos atrás aqui no blog (clica aqui) com marcas que atendem acima do manequim 54. Mas hoje eu percebo que mesmo que uma marca atenda até o tamanho 60 ela ainda não é totalmente inclusiva e precisa ampliar sua grade para poder vestir cada vez mais pessoas gordas.
Eu entendo que para uma marca fazer X manequins é um preço e fazer 3 tamanhos a mais do atual que trabalham pode ser inviável para a realidade atual da empresa, mas eu peço (em nome de um monte de gordos maiores) que vocês empresários do setor pensem com carinho e que neste ano de 2018 ampliem ao menos um tamanho em suas grades, é algo possível e que além de render mais vendas vai dar mais opção de escolha para quem veste tamanhos maiores.

Discurso neutro sobre todos os corpos

Eu ando EXAUSTA de ver marcas (pessoas que as representam) que vendem para mulheres gordas agindo de forma depreciativa em relação a comidas e corpos.
Neste ano eu não quero ver marca dizendo que atende corpos com a verdadeira beleza (que vestem do manequim x ao y e excluindo vários outros corpos), também adoraria não ter que assistir marcas fazendo piadinhas com termos como gordice e relacionando comidas a corpos gordos, e muito menos gostaria ver declarações sobre estar feia ou inapropriada para aparecer no stories da empresa.
Ninguém e nenhuma marca é obrigada a levantar a bandeira da positividade corporal, mas também não deveria gravar stories de autodepreciação, essas “brincadeirinhas” muitas vezes detonam com a autoestima de quem assiste.

Representatividade nas fotos

Este ponto já foi pedido e implorado demais, mas infelizmente as marcas seguem negando associar sua imagem com pessoas gordas. Graças a toda essa falação que acontece faz uns anos, algumas marcas já acordaram para esse ponto e eu tenho como foco atual enaltecer essas cada vez mais essas que estão nos brindando com representatividade. Não queremos só pessoas com tamanho acima de X em todas as campanhas, mas queremos que as marcas diversifiquem e não fique apenas em um padrão de modelo que não representa a grande maioria de suas clientes.

Produção sem exploração

Sei de uma marca plus size que importa da China já faz uns anos, recentemente soube de uma que tem “bolivianos” trabalhando na sua produção… Em nenhum dos casos eu afirmaria que se trata de casos de exploração, mas também não acredito serem empresas totalmente engajadas nos direitos trabalhistas. Estes são dois casos isolados, mas eu acredito que exista muita gente recebendo bem pouco (abaixo do justo), para costurar as roupas que depois serão vendidas por preços bem altos, sabemos que o mercado plus size em geral trabalha com preços altos. Então eu desejo mais consciência das empresas e que valorizem mais todos os seus colaboradores.

Preços mais populares

Eu entendo perfeitamente que cada marca tenha seu nicho, e algumas marcas são mesmo mais caras e vão continuar sendo, mas adoraria ver mais marcas trabalhando com preços populares no mercado plus size. Isso é muito importante para que ocorra a inclusão das pessoas gordas de todas as classes sociais na moda.

Originalidade, criatividade e verdade

Para quem produz é importante ser original e colocar nas suas peças algo que seja a cara da sua marca, o ctrl+c e ctrl+v de outra marca acaba por tornar a sua marca algo menos atrativo para o consumidor. Se inspirar e criar uma nova versão é sempre muito mais legal.
Além da falta de originalidade, é muito comum no mercado plus size marcas dizendo que produzem suas coleções sendo que na verdade é revenda e tem várias marcas com os mesmos produtos. Não tem problema nenhum em revender peças e não entendo essa necessidade de se intitular fabricante sem ser que acontece no plus size.
O mercado plus size ainda é muito pequeno e é fácil para qualquer pessoa perceber essas “falhas”, e isso compromete as empresas e o todo mercado, que se torna algo muito menos profissional.

Moda para os Gordos

A moda masculina plus size é algo muito precário ainda, um número bem baixo de marcas e uma grade que não atende aos gordos maiores. Precisamos de mais marcas investindo no plus size masculino e também que ela pensem em vestir bem além do GG, os homens gordos também merecem melhores opções na hora de comprar.


Pós venda de compras virtuais

Quem se dispõe a vender tem que se preocupar com o pós venda, eu vejo TANTA reclamação que seria resolvida com um simples envio de rastreio por e-mail que chega a ser deprimente. Não ignorem nunca seus clientes, um cliente insatisfeito é a pior propaganda, mas um cliente gordo insatisfeito é uma pessoa que possivelmente vai parar de comprar online e é online que nós gordos temos as melhores opções.

Ousadia e rebeldia

Talvez ao começar ler o post vocês possam ter pensado que nele eu pediria algumas peças x ou y e não foi bem assim, o que eu mais quero é ver o mercado crescendo e atendendo cada vez mais pessoas gordas. Mas eu quero também que os estilistas parem de temer tanto e abusem mais na hora de criar para gordos, nas atuais coleções de verão eu fiquei super assustada com a quantidade de peças de manga longa em várias marcas.
Estou daqui torcendo para que as pessoas que tem o poder de decisão de escolha das peças da coleção (nem sempre é o estilista), possam ousar mais e até mesmo serem rebeldes e entender que nós pessoas gordas já não nos prendemos mais em regras do que pode ou não, na verdade sonhamos mesmo em ter as mesmas peças da moda “padrão” disponíveis na moda plus size.

Fiz esse textão com pontos que eu julgo importante serem melhorados nas marcas plus size, mas isso é a minha visão e não significa ser nenhuma verdade absoluta.
E vocês possuem algum ponto que gostariam de citar ou acrescentar? Sintam-se livres para comentar e juntos ajudarmos as marcas a perceberem o que desejamos.