fbpx

Categoria: Modelos Plus Size

29.04.14

Modelo Plus Size brasileira se transforma em Diva no Central Park – NY ( Projeto I Believe)

A fotógrafa do I Believe, Kelly Hato passou um temporada nos EUA e neste período teve a oportunidade de fazer fotos lindíssimas da modelo plus size brasileira Tatiana Gaião em um dos maiores pontos turísticos do mundo, o Central Park em Nova York.

As fotos foram realizadas no Bethesda Terrace, um local privilegiado e conhecido mundialmente por ter sido set de gravações de filmes e seriados.

Uma modelo de curvas dignas, uma fotógrafa conceituada pelo dom de clicar mulheres plus size e um local paradisíaco formaram uma junção perfeita, confiram as fotos. *_*

Modelo Plus Size brasileira em NYC Modelo Plus Size brasileira (2) Modelo Plus Size brasileira (3)

Modelo Plus Size brasileira (6) Modelo Plus Size brasileira (4) Modelo Plus Size brasileira (5) Modelo Plus Size brasileira

Não ficaram lindas as fotos? Fiquem ligadinhas em nossa fanpage que vamos postar outras fotos do I Believe feito com a Tati Gaião em NY.

Quer ter fotos super dignas como estas? Venham para o I Believe, teremos uma edição neste dia 04/05 em Sampa, em nosso projeto vocês tem a chance de fazer um book fotográfico com a qualidade de editoriais, reserve já sua vaga pelo e-mail contato@ibelievebr.com.br.

20.01.14

Modelo brasileira é a revelação da moda plus size na Dinamarca!

Vocês já conhecem e Déborah Rønsholt? Ela é uma linda carioca que viu sua carreira como modelo plus size despontar no exterior, como a fofa está de férias no Brasil e eu a pedi que ela mesma nos contasse um pouquinho da sua trajetória.

modelo plus size brasileira Déborah Rønsholt (11)

A carreira de modelo plus size começou, para mim, meio que por acaso – em 2011, através de uma seleção de um blog, da qual participei muito mais por influência das amigas e, para minha surpresa, fui uma das escolhidas. A partir daí, participei de algumas outras seleções, recebi muitos nãos, mas nunca desisti! Porém, após apenas alguns meses de tão recente experiência, resolvi parar.

Muitos pensaram que o motivo foi porque o mercado plus size carioca, naquela época, estava um pouco devagar, ou pelos nãos recebidos, pelas tentativas em vão… Mas na verdade, aceitei um pedido de casamento e me mudei para a Europa, mais precisamente para a Dinamarca, terra dos vikings, onde moro até hoje… Mas, o que há de ser, será! Novamente por influência de uma grande amiga, decidi resgatar após anos a carreira ainda tão curta. E em Junho de 2013, me tornei modelo plus size internacional!

Em exatos 6 meses fiz desfiles, eventos e me tornei modelo oficial de algumas marcas, tanto brasileiras como dinamarquesas! Tive o prazer inenarrável de viajar a trabalho para Paris e fotografar para uma marca de grande sucesso nos EUA. Tudo o que aconteceu foi como um presente para mim! E me faz lembrar de cada não recebido… Cada recusa me fez ainda mais forte! Hoje, sou extremamente valorizada pelo meu trabalho.

modelo plus size brasileira Déborah Rønsholt (6)

O meio plus size europeu é altamente reconhecido. Existem lojas exclusivamente voltadas para esse nicho, com roupas maravilhosas e de qualidade ímpar! A padronização é algo que também me surpreendeu positivamente! Eu visto manequim 46 e, em qualquer loja que eu vá, seja na Dinamarca, Alemanha, Suécia ou França, encontro peças no exato número que visto! Acredito que o mercado europeu entendeu que vivemos a diversidade e, com isso, todo e qualquer tipo de corpo é, com razão, valorizado! Estou de férias no Brasil e já tenho trabalhos marcados para quando voltar.

modelo plus size brasileira Déborah Rønsholt (2)

Tento representar o nosso país da melhor maneira que posso e sempre sou citada como “a modelo brasileira Déborah Rønsholt”, o que me dá muito orgulho! Ser modelo plus size, para mim, é muito mais do que um trabalho.

É uma forma de inspirar outras mulheres a se amarem, a descobrir de fato que o maior amor de todos é o amor próprio! Somos todas lindas independente da balança, afinal beleza não tem tamanho!

Lendo o relato da Déborah, percebo que ainda estamos muito longe de encontrar na nossa moda plus size a variedade e qualidade que merecemos, mas eu tenho esperanças que este dia vai chegar.

Enquanto a nossa moda não alcança os padrões internacionais, vou pedir para ela nos atualize com as novidades diretamente da Europa, vocês também gostariam de ler as novidades europeias aqui no Beleza sem Tamanho?

Nesta galeria tem fotos de vários trabalhos, cliquem nelas para ver maior.  

29.12.13

Best Size arrasa nos #LooksdeAnoNovo

Tá sem saber o que usar nas festas de Ano Novo, assim como eu? Então eu trouxe fotos lindassss para poder inspirar todas nós.

A Best Size produziu umas fotos lindas com o tema Festas, a Carla postou ontem todas aqui, mas como o Natal já passou eu trouxe para vocês somente uma parte do editorial,  que ficou lindo de viver e merece ser visto na íntegra.

Que a Carla Manso é linda todo mundo já sabe né? Mas que a beleza é de família eu descobri ontem haha, quando vi essas fotos e li que o bofe é primo dela. *___*

Look PLus Size Ano Novo (5)Look PLus Size Ano Novo (2) Look PLus Size Ano Novo (3) Look PLus Size Ano NovoLook PLus Size Ano Novo (4)

 

Gostaram das fotos? Agora voltem nelas, com o foco de não analisar a beleza deles e sim os looks, como para a maioria de nós já não vai dar tempo de adquirir essas peças maravilhosas, a minha alternativa será usar a inspiração e é a dica que dou também para vocês.

Agora para quem é de Sampa, acho que ainda é possível arrasar um destes looks no dia 31 sim, acessem o site da Best Size http://www.bestsize.com.br/, entrem em contato quem sabe ainda existe um jeitinho de chegar à sua casa?

Ah, não se esqueçam de fotografar os seus #LookdeAnoNovo para dividir conosco aqui no Beleza sem Tamanho.

05.12.13

Documentário fala da rotina de Modelos Plus Size

Sabemos que a cada dia é mais comum todo mundo querer ser Modelo Plus Size, né?

O documentário Curvas: Sou o que sou, independente do tamanho, é super legal e esclarecedor sobre o tema.

A diva Carla Manso emocionou-se e eu quase chorei junto hahaha, assistam e conheçam um pouco mais sobre como é a rotina dos Modelos Plus Size e como foi o processo de aceitação corporal de cada um deles..

O documentário é trabalho do Curso de Jornalismo – 6º Semestre – 2013

Universidade Anhembi Morumbi

Realização:
Anderson Marinho
Carla Silva
Daniela Bueno
Giuliana Capobianco
Gustavo Araujo
Rafael Santos
Thaís Fonseca

Orientação: Eliane Basso

05.12.13

Modelos plus size: as novas mulheres irreais

Achei um texto fantástico e ia indicar no facebook, mas achei melhor reproduzir na íntegra. Pois TODO MUNDO deve ler ele ao menos uma vez. *___* 

No Plus Size se cria um novo padrão perfeito de beleza, não se culpem por não serem tão “perfeitas”, talvez um dia essa realidade possa mudar de verdade, para isso precisamos de mais empresas dispostas a arriscar. Deixo vocês agora com o texto e quero que me contem o que pensam disso, combinado?

 

Não procure mulheres reais em anúncios de sapatos, num desfile da Dior, em editoriais de moda ou na capa da Nova. A tentativa tem tudo pra ser frustrante, pois você dificilmente achará. Talvez você pense ter encontrado ao se deparar com algo ligado ao segmento plus size. É que, nos últimos anos, querendo dar a entender que estão reconhecendo a cidadania das mulheres que não se parecem com manequins de vitrines vivos, a indústria da moda e a mídia colocaram esse padrão sob os holofotes. (Lá fora, esse rótulo engloba a numeração que vai do 12 a 24, o que no Brasil equivale ao intervalo que vai do 40 ao 52. Sim, é bastante absurdo dizer que plus sizmeça no 40, mas é verdade.)

plussize2

À primeira vista, pode parecer que isso é um passo no sentido de universalizar o direito das mulheres de terem as formas corporais que elas quiserem e puderem. Sem pressão, sem alguém dizendo que elas estão erradas por destoarem das magérrimas modelos, que, por definição, significam referências, exemplos a serem imitados. Engano. Quando você encontrar mulheres gordas na mídia, elas terão rostos lindos de morrer, todas com suas medidas e formas também “ideais” pro padrão daquelas que vestem mais que 38. Sem contar que, assim como as magras, as modelos de manequins maiores só terão suas fotos publicadas após muitas camadas de tratamento digital: suas peles parecerão sempre lisinhas, uniformes e sem celulites, e elas terão cintura fina e coxas grossas em um conjunto que revelará proporcionalidade. Dessa forma, do ponto de vista da mulher da vida real, uma modelo plus size (e observe que aqui estamos falando novamente de um modelo) é tão idealizada e possui uma imagem tão inalcançável para a mulher comum quanto a Gisele.

Outro aspecto que parece indicar que a “inclusão midiática” da mulher gorda não passa de discurso fabricado pra vender coisas são os eufemismos: elas são chamadas de gordinhas, de “cheias de curvas” – de plus size, enfim. Porque falar que alguém é “plus size” (ou “tamanho extra”) é utilizar um eufemismo, sim, como se dizer que a pessoa é gorda fosse um palavrão. Há toda uma construção social conferindo uma carga negativa a esse termo e que o faz soar como ofensa. Já a palavra “gordinha”, assim no diminutivo, também parece uma manobra pra minimizar o problema, a gravidade da falha quase moral de possuir mais que o nível permitido de gordura no corpo. Se estivéssemos falando de uma democratização real no que diz respeito a pesos e medidas femininos, nenhuma adulta precisaria ser chamada de gordinha, pois não haveria nada de errado com o adjetivo gorda.

plussize5

Assim, por mais que se tente fazer parecer o contrário, na moda e na mídia, só há espaço para mulheres idealizadas. Afinal, se é sempre aquilo que não se tem – a falta, o que não se alcançou ainda – que vai movimentar o desejo, que, por sua vez, é o principal motor do consumo, por que nesse caso seria diferente? O problema aqui é fingir que se está, finalmente, utilizando representações visuais condizentes com aquelas que as mulheres comuns veem no espelho, quando, de fato, o jogo continua o mesmo: segue-se vendendo imagens aspiracionais irreais. No auge da sua carreira e do próprio império das supermodelos, Cindy Crawford deu uma declaração que ilustra perfeitamente esse descompasso entre a mulher da revista e a mulher da vida real: “Todo mundo tem que entender que, antes de duas horas fazendo o cabelo e a maquiagem, nem eu me pareço com a Cindy Crawford”.

Há ainda o fato de que a mulher gorda é tratada sempre como excentricidade, como algo não natural, já que natural é a magreza, segundo o discurso oficial. Nenhuma marca classifica uma calça 36 como tamanho especial, tampouco alguma revista destacaria na capa um editorial de moda cujo chamariz fosse o fato de só apresentar magras tipo Twiggy. É como se moças gordas fizessem parte de um gueto: estão em anúncios de produtos feitos especialmente pras elas; estão em editoriais de moda com o “tema” plus size. Veja que não se trata de mulheres aparecendo, em toda a sua diversidade, em uma campanha qualquer de um produto qualquer e não apenas daqueles direcionados às plus size. Assim, 48 não é um número dentro do espectro possível; é um tema. Mesmo no auge da febreplus size na mídia, por volta de 2009, não se viam modelos de aspecto renascentista em comerciais de xampu, por exemplo. E, em lojas de departamentos americanas como Nordstrom, Forever 21 e Macy’s, você vê seções como mengirls e plus size. Fica claro que não estamos falando de mais um tamanho da grade e sim de um segmento à parte: há roupas para homens, roupas para mulheres e roupas para [mulheres] plus size.

A Dove, com sua “Campanha pela Real Beleza”, que apresenta mulheres comuns com corpos, rostos e faixas etárias diversos em seus anúncios, é caso clássico de exceção que confirma a regra. Se a marca escolheu esse mote pra sua comunicação nos últimos anos, o motivo é justamente a homogeneização existente no discurso contemporâneo sobre o que é bonito e, por que não dizer, válido e certo. Claro que o objetivo último da campanha é vender mais, porém esse caso é digno de nota, pois não deixa de ser corajoso uma marca de produtos de beleza estampar, por exemplo, o close no rosto de uma senhora toda cheia de rugas em um anúncio de revista.

plussize8

Então, magra ou gorda, não importa muito: você verá sempre uma figura moldada para gerar expectativas irreais nas mulheres em relação a si mesmas e às demais. Mas o público feminino parece perceber isso, ainda que intuitivamente. Um estudo conduzido, em 2009, por uma equipe de pesquisadores da Alemanha, EUA e Holanda, concluiu que as fotos das modelos em revistas, sejam elas magras ou gordas, fazem as mulheres acima do peso se sentirem piores com os seus corpos. E, na contramão disso, mulheres abaixo do peso normal se sentem melhores quando olham as mesmas fotos.

Essa conclusão põe em cheque as pretensas intenções democráticas da indústria da moda, tendo a mídia como fiel escudeira, ao difundir o rótulo plus size. Isso porque nos faz pensar que redefinir os padrões estéticos por meio das revistas e outdoors talvez não seja a panaceia pra já fragilizada autoestima das mulheres que estão fora dos cânones atuais da beleza.

Como a autoestima das mulheres consideradas com sobrepeso sempre diminui, independentemente das modelos que elas veem, o problema não parece ser uma imagem em particular que alguém olha, mas sim a apresentação da beleza sob qualquer padrão. Assim, ver uma modelo tamanho GG como a garota da capa não necessariamente fará uma garota que veste 50 se sentir melhor consigo mesma. A menos, claro, que ela já faça uma distinção saudável entre a fantasia embutida nas imagens da mídia, mesmo quando se trata das modelos plus size, e a realidade que ela vê todos os dias no espelho.

Texto de Pati Rabelo, postado originalmente aqui, no site Digestivo Cultural.