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Categoria: Colunistas

01.06.15

Fã de Gordinha que Não se Assume – Gordivah No Ar

Ter um(a) parceiro(a) enrustido(a) é a maior dor de cabeça! Quem já passou por isso sabe como é difícil, ainda mais se você é gordinha(o). Muitas pessoas com baixa autoestima ou carentes se submetem a esse tipo de situação/ envolvimento. Não é porque somos gordinhas que temos menos valor. Chega de aceitar migalhas né! Ou o cara nos assume ou some! Melhor ficar sozinha do que com um cara que não nos assume e nos esconde do mundo.
Já passou por essa situação? Como lidou com isso?
Você é um(a) fã enrustido(a)? Sim? Então, SAI DO ARMÁRIO!!!!

 

 

 

Beijos Queen Size,

Claudia GorDivah

11.05.15

Bullying Na Família – GorDivah No Ar

Bullying na família? É sobre isso que vamos conversar, mas nunca se esqueçam que muitos dos ataques que sofremos é apenas frustrações pessoais de quem nos ataca.

Bullying de estranhos já é barra de se aturar, imagina quando somos alvo de chacota em família? O pior para aturar esse abuso é em casa, no lugar que deveria ser o mais seguro do mundo, pequeno universo em que deveríamos ser aceitos e não julgados!! Mas você não de se intimidar e baixar a cabeça só porque é sua família que está te tratando com preconceito! Abra seu coração com eles, dialogue, escreva cartas, espalhe bilhetes pela casa, grave u vídeo pra mostrar pra eles como se sente. Se expresse e se imponha!

bullying-na-família

 

Não é porque são seus parentes que você deve abaixar a cabeça e engolir um monte de preconceito que poderá te fazer mal depois. responda, com educação, delicadeza, respeito, mas responda! Não admita o preconceito em família, não aceite isso como normal ou comum! Solte a voz e bote a boca no trombone!

 

 

 

Beijos Queen Size,

Claudia GorDivah

04.05.15

Gordos Não Tem Obrigação de Engolir Preconceito!

Sabe uma coisa que desde pequena eu nunca entendi? O fato de as pessoas associarem gordo a coisas ruins. Desde cedo aprendi que o mundo tinha raiva dos gordos e eu simplesmente me perguntava sozinha no meu quarto que importância tinha se eu era gorda ou magra, se minha essência é que deveria importar. Em casa sempre ouvi, alarga a blusa que tá marcando a barriga, até que um dia eu gritei de raiva: E U  S O U  G O R D A ! ! Mesmo se eu vestir um barril, vou continuar sendo gorda. vou continuar tendo barriga e não me importa se você gostou ou não da minha roupa ou de como ela veste o meu corpo! Pára de fazer comentários assim! Sou gorda não importa o que eu vista que vou continuar gorda. E tem um monte de magro na rua que a blusa marca também a barriga! Me deixa! – E saí pro lugar aonde estava indo.

Gordos Não Tem Obrigação de Engolir Preconceito

E do nada lembrei disso e fiquei pensando no quanto a intolerância é cultivada e aceita como algo normal pela sociedade. Os intolerantes de hoje muitas vezes foram condicionados por seus pais direta ou indiretamente a serem intolerantes, preconceituosos, dentre outras coisas. Para a maioria da sociedade é certo criticar e se intrometer na vida do gordo, ditar regras de vestimenta, nutrição, comportamento, etc… E o que me dá muita vontade de rir é que o discurso deles é sempre o mesmo: Ah! Eu estou falando isso por causa da sua saúde e blá blá blá.

Mas ainda que isso fosse verdade, não deveria ser levado em consideração a saúde mental, psicológica do gordo? Nisso ninguém pensa ao nos falar um monte de asneiras! E me faz rir também o discurso da sociedade, “ai obesidade é doença”, tá… se vocês adoram falar que todo gordo é doente, onde está a empatia por alguém que tem uma doença crônica? Se somos doentes crônicos, não seria muita crueldade atacar um doente?

O que me deixa mais estupefata é encontrar gordos que ao verem uma denúncia de gordofobia, acham graça, minimizam o efeito que aquilo ali pode ter para outrxs gordinhxs. Para lutar por espaço e respeito nesta sociedade precisamos parar um pouco e refletir como nós mesmos muitas vezes enfraquecemos a luta pelo fim da gordofobia. E repensar a maneira como nossos comentários podem atingir pessoas que não possuem a mesma estrutura psicológica, emocional, mental de absorver o preconceito e não se abater por causa dele. O que para umas é bobeira, não faz nem cócegas, para outras é motivo de depressão, síndrome do pânico, e vergonha extrema que as impedem de levar uma rotina normal, sair de casa. Fora os distúrbios alimentares que matam. Uma palavra nossa, um comentário pode  disparar o gatilho pro desmoronamento de alguém. Algumas pessoas acham que o trabalho de blogueiras novas como eu de estimular pessoas a se amarem se resume apenas a dizer: ” se ame” “se ame”. Mas vai muito, muito, muito além disso! Eu posso não ter muita experiência como blogueira mas tenho mais de 20 anos de experiência na luta e sobrevivência ao preconceito que gordos sofrem. E sei o quanto a pessoa que está nesta situação precisar verificar com especialistas os 3 aspectos de sua saúde: física, mental e psicológica. Já sofri de distúrbios alimentares por conta da cobrança excessiva que recebia sobre o meu corpo, arranjei várias lesões por ter exagerado na carga horária de exercícios físicos que fazia, em média 8 horas por dia, durante 9 meses. Sei muito bem que a questão de desconstruir o preconceito que temos com relação a nós mesmos não pode, nem deve ser subestimado. É preciso buscar a origem dos problemas, buscar auxílio para as questões internas com profissionais da área de saúde(física, mental, psicológica)

É muito fácil você criticar outros gordos quando julga e não procura saber o que aquela pessoa enfrentou até ali. Vejo muitas pessoas que pesam 2 dígitos tratando com desprezo e preconceito quem pesa 3 dígitos, e o que vou falar agora poderá chocar algumas dessas pessoas que por ventura estejam lendo isto: para sociedade não existe gordinhozinho, gordinho, gordo, gordão. Pra sociedade são todos simplesmente gordos! Você que pesa 2 dígitos não gosta de ser tratado de modo desagradável por causa do seu peso, certo? Então por quê fazer isto com pessoas que pesam mais que você? Se você sofre com gordofobia por quê agir de modo preconceituoso com outros gordos? Isso é incoerente, não faz o menor sentido!

Então gordinhxs vamos ser mais solidários, desenvolver empatia e reavaliar o preconceito que temos com outros gordos e com nós mesmos! E parar com esse papo que nós é que devemos ser fortes e continuarmos de braços cruzados enquanto muitos sofrem e não conseguem aguentar tanto ódio gratuito e preconceito!

“O maior preconceito que devemos vencer, é o nosso em relação a nós mesmos” Claudia Rocha GorDivah

 

 

Beijos Queen Size,

Claudia GorDivah

22.04.15

A Rainha Que Existe Em Você

A Rainha Que Existe Em Você

Chega de viver como plebéia!! Deixe correr seu sangue azul. Você é uma Rainha  e merece ser tratada como uma. Pra que aceitar migalhas como uma indigente?! Não se sujeite a isso! Não fique tentando transformar mendigos no seu Rei. Não espere alguém dizer que você é linda e tem valor! Pare de ficar esperando e inventando desculpas para não se amar. Chega de brincar de menininha princesinha! Descubra a Rainha que existe aí dentro de você e a liberte dos grilhões do preconceito, do calabouço do trauma e dos grilhões da depressão.

Acorda mulher! Até quando você vai ficar plantada na janelinha da torre do castelo onde você se permitiu aprisionar? Cada dia é uma dádiva! Caminhe rumo ao horizonte reeescrevendo sua história e se reiventando a cada dia. Você é tão bela e nem faz idéia disso.

Gordura não é feiura. Falta de amor por si mesma sim. Ausência de confiança em quem somos nos enfeia mesmo. E com o tempo acaba com a saúde dos seus relacionamentos. Te deixa insegura, deprimida, sem ânimo, triste, streessada e a lista continua. E nem adianta falar que é muito difícil e por isso você não tenta até conseguir. Tudo é muito complicado na vida até que você se empenhe e se comprometa consigo mesma a não desistir.

Não fique esperando uma fada madrinha que nunca virá, um príncipe encantado que porá fim ao seu sofrimento. Mude você o seu próprio destino. Construa seu final feliz a cada dia. É fácil? Nãoooooo! Mas e daí? Só por isso não vou tentar? Por ser difícil devo me conformar em ser infeliz até morrer? De jeito nenhum! Falo como uma pessoa que já enfrentou anorexia e bulimia, ficou magra achando que assim seria feliz, amada, aceita e realizada pra sempre, só que não rolou pois meu interior era o mesmo, continuava ávida por aceitação…mas acordei à tempo e evitei um casamento infeliz. Ficar magra não me fez feliz pra sempre no amor, não me fez mais realizada, amada, não me consertou por dentro.

Eu sou super obesa, a medicina diz que tenho obesidade Mórbida, não sou casada, não tenho filhos, tenho 34 anos e não existe no momento em minha vida, aliás, no mundo real não conheci um homem de verdade que me amasse nessa fase de obesidade. Mas isso não é motivo para eu me fechar em uma caixa de chumbo, amarrar uma âncora e me jogar no fundo do mar para morrer! Ou acreditar em qualquer fã virtual de gordinhas que não se assume no mundo real e não namora gorduchas offline…

Eu sei que em algum reinado por aí existe alguém de verdade, que me transborda e me amará exatamente como sou, mas enquanto o encontro com o meu rei não rola eu vou me amando, cuidando, mimando, embelezando pois antes de sermos amadas precisamos nos amar e cuidar. Até lá vou mantendo meu tratamento de Rainha e vou ostentar minha coroa, linda, até o fim.

Sei que vou continuar escutando diariamente que gordo é feio, que meu rosto é lindo, pessoas bancando minha nutricionista, brincadeiras pejorativas sobre gordos, ver gente babando ou tratando uma mulher bem só por ela ser magra e bonita, vou continuar sendo invisível para algumas pessoas enquanto outras me olham com nojo e desdém, sei que cada dia lutarei contra um mundo cheio de pessoas preconceituosas que odeiam gordos, mas eu também sei quem eu sou e conheço meu valor! A idéia que o mundo faz de mim não determina quem eu sou ou o que, quem eu mereço na minha vida!

God save the chubby Queen!

Beijos Queen Size,

Claudia GorDivah

17.04.15

[Maternidade] Amamentação: Benefícios para os bebês e mamães

O leite materno é o melhor alimento para o bebê nós todas sempre ouvimos falar, mas porque ele é o melhor? Bom ele é rico em anticorpos que protegem o bebê do risco de infecções; em proteínas que auxiliam no crescimento e em glucídios, ômega 3 e minerais que contribuem para o desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso; com todos esses benefícios, o bebê tem um maior desenvolvimento intelectual e menos chances de desenvolver infecções e doenças como o a obesidade infantil.
Além de todas essas vantagens para o bebê, existe a vantagem de conseguir eliminar de forma mais rápida todos aqueles quilinhos extras que ganhamos durante a gestação.
Como durante toda a gravidez, durante a amamentação, o metabolismo da mãe se adapta a fim de que a dieta seja o suficiente para a mãe e para o filho. Ou seja, não é uma questão de matemática: inútil de comer muito, porém é extremamente importante comer melhor. Esta facilidade em perder peso depois da gravidez é ainda mais favorizada se retomar uma atividade física regular, como caminhada ou natação.
Amamentação: Benefícios para os bebês e mamães
Muitas mamães pensam que se fizeram alguma dieta radical, como já fizeram em outras épocas de suas vidas perderam todo o peso logo, mas essa é uma atitude totalmente errada, pois com a restrição de calorias, ocorrerá a redução na produção do leite, e isso causará efeito negativo sobre a amamentação, e sobre o desenvolvimento do bebê.
Logo, devemos optar por uma dieta saudável e equilibrada, comendo o que for preciso, e controlar os excessos. Segundo especialistas, nessa fase é ideal que se perca no máximo 2kg por mês, algumas dicas para eliminar o peso são:
• Não procure perder mais de 2kg por mês.
• Espere de dois a três meses após o parto para que o organismo tenha se recuperado da gravidez.
• Evite as dietas malucas.
• Procure a ajuda de um nutricionista.
• Pratique uma atividade física pelo menos duas vezes por semana.

A Júlia tem 50 dias, e desde então estou amamentando, sobre o peso durante toda a gestação engordei 3kg, e já eliminei 11kg, ou seja, já perdi o que ganhei na gestação e um pouco mais.
Além de estar fazendo super bem para Júlia está me ajudando a perder alguns quilinhos extras.
E vocês meninas, o que me contam sobre amamentação, já passaram por experiência? Como foi? Me contem 🙂

LaraJúliaLara 27 anos, professora e pesquisadora sobre Bullying.

Acompanha o movimento plus size mas bem de longe, adora make e apaixonada por produtos de cuidado para os cabelos, além de morrer de orgulho de enfim não roer mais as unhas.

Mamãe da Júlia.

http://instagram.com/depoisdababy