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Tag: fotografias

29.09.17

Eu Gorda – Olhar de Paulina

Eu amo fotos que retratam o corpo gordo em sua plenitude, acredito que essas fotos sejam muito importantes para a gente naturalizar nossos corpos e até mesmo conseguir se enxergar como um corpo sensual. E é por isso que mesmo entendendo a problemática da nudez feminina, eu sigo dando espaço aqui no blog para projetos maravilhosos de fotos de mulheres gordas.

Quero apresentar para vocês o trabalho da Milena Paulina, uma mina gorda que tem feito um trabalho maravilhoso com outras gordas. Ela lançou o Projeto Eu Gorda, que são fotos de meninas gordas super a vontade com seus corpos e a sua beleza. <3

Eu Gorda

Muitas meninas já foram registradas através do Olhar de Paulina, na galeria abaixo deixo algumas fotos que mostram um pouquinho deste trabalho.

Para conferir outras fotos acessem os seguintes links: Facebook|Instagram|Stampsy 

 

O Projeto Eu Gorda tem uma taxa bem acessível (150 reais) e já tem datas marcadas para acontecer em São Paulo, mas indico para quem tiver interesse que fique ligadinhas nas redes sociais, para saber datas em outras cidades e também novas edições em SP.

Como já disse no início do post, eu amo trabalhos assim e os considero muito positivo para as mulheres fotografadas e também para as outras mulheres que conseguem se ver nelas.

Achei as fotos da Milena Paulina super lindas e com uma sensibilidade incrível, consigo perceber que cada menina fotografada foi no seu próprio ritmo, e acho isso  maravilhoso.

Vocês já conheciam o trabalho dela? Gostaram? Contem-nos aqui nos comentários.

03.02.17

{Re}descobrir-se é preciso!

Desde crianças somos ensinadas a seguir padrões sejam eles quais forem.
“Você e mocinha, tem que sentar de pernas fechadas”
“Não pode falar muito alto porque é feio”
“Olha, não coma muito porque senão vai engordar e nenhum menino vai te querer”
Essas e muitas outras frases que escutamos durante um longo período da nossa infância e adolescência tem um impacto muito grande na mulher que nos tornamos. As pessoas nos cobram um modo de viver que seja adequado a agradar as pessoas e o nosso eu fica em último lugar, muitas das vezes nem existindo.
O problema é que se adequar a esses padrões não é tarefa fácil e na maioria das vezes muitas meninas, por mais que tentem ser “exemplo de moça de perfeita” não conseguem e se culpam por isso, trazendo muitos traumas e frustrações pra suas vidas.
Por que estou dizendo isso? Porque eu sofri um pouco com essas imposições (não vou dizer que sofri muito porque graças a Deus meu processo de libertação começou cedo).
Sou do tipo grandona, a maior de todas as turmas, escandalosa, perua e sempre gostei de aparecer, mas era repreendida por algumas pessoas que julgavam que esse não era o comportamento certo pra uma garota.
Tudo na minha vida foi precoce. Descobri as coisas muito nova, casei cedo, saí de casa cedo e me joguei nesse mundo que por mais cruel que seja faz a gente crescer. E aquela coisa: ou vai ou racha. E comigo foi!
Foi aí que descobri que o meu jeito de ser, o meu corpo, as minhas escolhas, pertenciam só a mim e a mais ninguém.
Aprendi a me amar da forma que eu sempre fui, com o corpo que eu sempre tive e lutei muito durante muito tempo para mudar a fim de ser aceita, e com o comportamento escandaloso e excêntrico que sempre tive.
Hoje eu tento mostrar pras mulheres que elas podem ser o que quiserem e da forma que quiserem, independente do que digam. Sei que essa frase está bem batida, ouvimos muito por aí, mas a pratica dela quase não existe.

Muitas mulheres precisam de inspiração sim, precisam desse empurrão, precisam ouvir mais de dez vezes a mesma coisa para se aceitarem e se amarem da forma que são, por isso aceitei o convite da Carol Paiva Fotógrafa pra fazer parte do Ensaio Redescobrir-se, onde ela queria mostrar que a mulher gorda pode ser sensual e sexy sim e que isso não tem a ver com o corpo e sim com o que a mulher emana do interior.



Para ver mais fotos cliquem aqui.

Tem uma frase que eu amo e sempre repito: “Auto estima é afrodisíaco” então experimente se amar, se aceitar, buscar viver da forma que te faz feliz e que te agrade em primeiro lugar que todo o resto se tornará sem importância.