Hoje, logo que acordei, uma amiga me marcou em uma matéria que contava uma super novidade, vamos ter Fluvia Lacerda na Playboy e ela vai ser na CAPA, com direito a fotos nuas.
Sei que para muita gente esse tipo representatividade é vista como algo negativo, mas eu sigo acreditando que precisamos ocupar todos os lugares, até aqueles que nem deveriam existir mais. Somos uma parcela mínima de mulheres que já se reconhecem como bonitas e sensuais, a maioria das gordas ainda se julgam feias por causa dos seus corpos. Ter alguém como a Fluvia na capa de uma revista masculina, acaba fortalecendo a autoestima de muitas delas.
Fluvia, nossa diva máster e uma das modelos plus size mais requisitadas do mundo, escolheu fazer suas fotos na Amazônia que é sua “terra” do coração. Por enquanto, o ensaio não está disponível, mas a Fluvia Lacerda é sempre tão maravilhosa que separei mais fotinhos dela com looks diversos, mostrando aqui o motivo pelo qual ela é a primeira mulher com medidas plus size a estar na capa da Playboy.
Uma mulher linda e segura de si é a melhor definição para a Fluvia e não poderia ser outra a estar no lugar dela. <3
Em entrevista ao jornalista Bruno Astuto (aqui) ela declarou: “A base do meu trabalho é apoiar essa revolução feminina no planeta, essa é minha luta. O meu discurso é que as pessoas precisam se aceitar do jeito que elas são. A vida é muito curta para se importar com padrões impostos. Temos que viver, não nos importar com paranoias e reformatar esse aprendizado eterno, essa perpetuação de automassacre que aprendemos de geração em geração.”
Muito mais que uma mulher linda, a Fluvia sempre foi uma pessoa que deixou claro seu amor próprio e incentivou as pessoas a se amarem do jeitinho que são.
Eu sei e ela também sabe toda a problemática da objetificação do corpo feminino em revistas masculinas, mas sabemos também que em toda revolução é preciso dar a cara a tapa e fazer o que nem sempre é considerado “correto”, mas sim, o que permite quebrar um novo paradigma.
Que essa edição seja um sucesso e que outros tipos de corpos possam invadir as capas da revista, forçando a mídia a entender que sim: todo corpo é lindo.