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Tag: empoderamento

31.05.16

“Por Todas Elas” – Unidas para o fim da violência contra a mulher!

Nos últimos dias a internet ficou um alvoroço devido ao caso trágico da menina carioca que foi estuprada, filmada e exposta nas redes sociais. Infelizmente muitas pessoa decidiram culpar a vítima e fechar os olhos para a Cultura do Estupro, em meio ao #mimimi de pessoas que se sentem “donos da verdade” e decidiram julgar essa adolescente, surgiu um grande movimento de mulheres dispostas a lutar para casos como esses não aconteçam mais.

Para trazer um pouco de esperança de dias melhores, nasceu o movimento “Por Todas Elas” que se transformou rapidamente em um ATO que está sendo realizado em diversas cidades do Brasil. <3

 

por todas elas

Nós mulheres estamos cansadas de viver com medo, cansadas de levarmos culpas que não são nossas, e mais cansada ainda de ver outras mulheres serem julgadas o tempo todo.

Nós podemos ser o que quisermos, queremos ser respeitas em todos os lugares e que as pessoas entendam que a nossa vontade precisa ser ouvida.

Para aumentar essa voz os atos acontecem amanhã em várias cidades, busquem os eventos no Facebook (aqui) participem das mobilizações que vão acontecer em várias cidades.

E não se esqueçam no dia a dia vamos juntas apoiar e empoderar outras mulheres. <3

28.05.16

Autoaceitação: um caminho de dor, descoberta e amor

Olá meninas! Tudo bem? Sabe quando dá aquele estalo e você não quer mais ser só o que os outros te impõem? Pois é, comigo foi assim: um belo dia acordei e fiz o que eu sempre fiz de melhor, questionar. Mas desta vez questionei a mim mesma, me perguntei porque eu ainda estava ali naquela posição de coitada, ainda à espera de ouvir um “você é gordinha, mas tem um rosto lindo” e tomar isso como elogio.
A partir de então levantei, bati a poeira e fui à luta. Fácil? Claro que não! No início era bem difícil e ainda hoje, momento que já estou de bem com meu corpo, é bem complicado lidar com certas situações, eu costumo dizer que é uma luta diária, mas o importante é começar. Iniciei procurando, principalmente na internet, pessoas que pensavam como eu, mulheres que também estavam cansadas desse bendito padrão de beleza e resolveram colocar a boca no trombone, e o melhor de tudo é que eu encontrei.
Assim como todas as meninas gordas que vão procurar apoio na internet, de cara eu já tive contato com o Plus Size, conheci blogs, modelos, agências de modelos e isso foi me ajudando a começar meu processo de aceitação e por um tempo foi muito construtivo, até encontrar o próximo obstáculo que é perceber que o mundo Plus Size não é tão cor de rosa como a gente pensa. Descobri que em grande parte dele existe um padrão, sim isso mesmo, tem padrão pra ser gorda, onde se passar do manequim 50 já não tem representatividade, muitas marcas de roupa que se dizem quebradoras de padrão só fabricam roupas até tamanho 50/52 e campanhas publicitárias com modelos com manequim 46, no máximo 48.

genize (2)
Parecia que eu tinha voltado á estaca zero, foi então que conheci a luta antigordofobia, entrei em grupos, fóruns, pesquisei sobre, busquei textos, artigos científicos, conheci pessoas incríveis e voltei a me encontrar em um ambiente onde de fato há diversidade, me fez e faz muito bem. É muito bom saber que você não está sozinha e que existem outras pessoas que passam pelos mesmos dilemas que você, que faz os mesmos questionamentos que você e que está na mesma luta, é um sentimento de acolhimento lindo que recomendo muito. <3
Pode ser que o caminho da minha ‘busca pela felicidade’ tenha sido um tanto comprido, talvez você escolha outro trajeto, ou já chegou lá com menos reviravolta que eu, o importante mesmo é chegar, é se olhar no espelho com amor e ver uma mulher linda, digna, respeitada e dona de um corpo maravilhoso que traz histórias que só você sabe contar!
Ahhh… antes que eu me esqueça, meu nome é Genize (pode chamar de Gê), tenho 25 anos, mulher negra e gorda e que se acha maravilhosa. Essa é a primeira de muitas vezes que nos veremos aqui na casinha da Kalli, então te espero nos próximos dias para papearmos mais um pouquinho, ok?
Beijos, até logo! 😉

 

genize

19.05.16

Ashley Graham é a estrela do novo clipe de Joe Jonas

O cantor Joe Jonas escolheu para ser a “mocinha” do seu novo clipe a modelo plus size Ashley Graham. O resultado ficou M A R A V I L H O S O. Assistam. <3

Sei que para muita gente Ashley não deveria ser considerada uma mulher gorda, acontece que mesmo ela sendo infinitamente mais magra que eu, ela é sim muito maior que as modelos padrão que normalmente ocupam esses papéis.

Eu vejo como uma grande evolução, Joe Jonas poderia ter escolhido qualquer mulher magra para o papel e tudo bem seria algo dentro do esperado, mas ao colocar uma mulher de manequim maior e curvas acentuadas ele mostra para todos que curtem o seu trabalho, o quanto uma mulher que veste tamanho plus size pode ser linda e sensual como qualquer outra.

Retirado do Buzzfeed (aqui).

 

Ashley vem quebrando barreiras na mídia padrão (que sempre se fechou para mulheres maiores), ela é uma empoderada e empoderadora , neste link acima tem um discurso muito positivo que ela fez e vale a pena ser conferido.

Quando busquei a página do Joe Jonas, vi que minha sobrinha de 13 anos o curte e pude concluir o quanto é gratificante saber que meninas/mulheres através deste clipe podem perceber que a Beleza é sem Tamanho.

 

Contem-me aqui nos comentários o que vocês acharam do clipe. *_*

08.05.16

Seu “Homem/Mulher” ideal – Não é Questão de Gosto!

Quero compartilhar com vocês algo que vai ”doer” um pouquinho, já que desconstruir não é a coisa mais agradável do mundo, mas é super necessária. No ano passado eu tive acesso ao vídeo do Murilo com o título: “Não é Questão de Gosto” e embora a vivência dele seja bem diferente da minha eu me identifiquei demais com o vídeo e sempre que o tema entra em pauta eu indico que assistam para reflexão.
Peço que vocês apertem o play e escutem com carinho.

 

É complicado admitir que o nosso “gosto” é baseado no que a sociedade considera bonito. Quem nunca evitou aquele amigo “feinho” por não fazer seu tipo? Eu também já evitei alguns caras por “questão de gosto”. Eu tenho sim um gosto por determinado tipo de homens (que por sinal nem são tão padrão), mas no momento que a gente se recusa a conhecer uma pessoa fora do “nosso gosto” a gente está influenciado por um gosto social que não inclui os “diferentes” das pessoas da TV.

Historia de fogo poema-

Ninguém é obrigado a “gostar” de gordas/gordos, negras/negros, altas/baixos e etc. Mas se negar a conhecer melhor uma pessoa só por não atender ao seu gosto, é preconceito, baseado nas imposições da sociedade.

Convido vocês a repensarem o próprio GOSTO, é muito provável que ele não seja tão pessoal assim.

 

questão de gosto

Tem algum fato relacionado ao “Gosto” para dividir com a gente? Comentem aqui e vamos papear. *_*

28.04.16

O retoque desnecessário da Beleza!

Mesmo mulheres que estão totalmente dentro do padrão de beleza midiático, ainda são vítimas de retoques desnecessários em sua própria imagem.  As capas de revistas são campeãs em “transformar” as mulheres em algo inalcançável.

Hoje me enviaram o relato da Manu Gavassi falando sua decepção com sua imagem na capa da revista VIP.

Leiam. <3

Venho lançar a minha VIP fazendo uma crítica. Sim, estou boicotando minha própria capa porque quase não me reconheci com tanto photoshop. Não pareço uma garota real, pareço um boneco de cera. E se era pra eu me sentir bonita, poderosa e natural em uma capa dessas, eu me sinto o contrário. Desde criança nós meninas somos submetidas a uma chuva de padrões de beleza, eu mesma não me aceitei por muito tempo. Por isso, penso que como modelo para o público jovem e com mais de 10 milhões de seguidores nas redes sociais, se eu não puder falar abertamente que esse tipo de padrão é uma mentira, é irritante e fora de moda, então não sei pra que eu tenho voz, nem seguidores. Foi por conta dessas pessoas que resolvi me posicionar quando fui questionada sobre porque estou tão diferente na capa, e recebi em poucos minutos mais de 3 mil fotos no Twitter de meninas, meninos, mulheres, transexuais, homens, drag queens, com a hashtag #MeSintoLindaComoSou. Fiquei honrada de poder saber um pouco mais da história dessas pessoas incríveis. Pensando nisso e na Manu Gavassi de 15 anos que se sentia um patinho feio, e olhando agora essa minha capa, resolvi fazer o meu próprio ensaio sensual com uma fotógrafa que além de ser uma das minhas melhores amigas é uma das mulheres que mais admiro @maqui.nobrega. Fotografamos na minha casa, de manhã, com pouca maquiagem e sem retoque nenhum, do jeito que me sinto mais linda e confiante (foto da direita) bem diferente da robô editada tentando ficar confortável em um maiô, sem poder de escolha sob sua própria imagem, como na foto da esquerda. Isso não é ser linda e sexy. Pra mim ser linda é acordar descabelada e se amar, é amar suas curvas e seus ossinhos, ser linda é sorrir sem motivo, é ser feliz, é não precisar impressionar ninguém nem se desesperar pra se encaixar em padrões surreais, é ser inteligente. É ser especial com seus defeitos e qualidades. É ser você. Você tem o direito de se sentir linda. Depois de anos sofrendo pra que a minha imagem agrade as pessoas e a mim, anos tentando ser parecida com capas de revista, percebo que ser linda e sexy na vida real é o oposto disso. ❤️ #MeSintoLindaComoSou

Uma foto publicada por Manu Gavassi (@manugavassi) em

Após a frustração inicial, ela usou a situação para alertar quem a segue, relatando o quanto as edições de imagens não fazem o menor sentido, e ainda lançou a campanha #MeSintoLindaComoSou, onde pessoas de todos os biótipos estão mostrando a própria beleza. <3
Essas edições que modificam as pessoas só vão acabar quando mais pessoas se posicionarem, que o exemplo da Manu seja seguido por outras celebridades e quem sabe até por pessoas menos famosas que também impactam a vida de outras mulheres.

Mulheres (de todos os corpos), não precisam ter a sua beleza modificada para se tornarem “perfeitas”.
Lindo mesmo é sermos nós mesmas! Nos sentindo mais lindas a cada dia, exatamente por sermos únicas.