Em algum momento todos nós passamos por ações bullying, mesmo que ele não tivesse ainda nome, mas são as crianças e adolescentes são os que mais sofrem.
Toda “diferença” é motivo para que as algumas pessoas pratiquem bullying, quem foi uma criança/adolescente gorda na certa se lembra de tudo que ouviu nos tempos de escola.
Em algumas pessoas o Bullying causa danos graves a autoestima e atrapalha inclusive a socialização, mas para outros a dor é ainda maior e eles não suportam o sofrimento. Esse foi o caso do jovem Daniel Fitzpatrick, que resolveu tirar a vida após não suportar o bullying diário que precisava encarar na escola.
De acordo com o New York Daily News, o menino de Staten Island, nos Estados Unidos, cometeu suicídio na semana passada após pedir ajuda a escola para tentar parar com o bullying que vinha sofrendo. A instituição se recusou a intervir, mesmo com pedidos de professores. Assim, Daniel se enforcou com um cinto, no sótão de sua casa. Pouco tempo antes disso acontecer, o aluno escreveu uma carta em que explicava como se sentia, como o bullying e a falta de ajuda o afetavam. Ele tinha a intenção de entregar a carta a escola.
Na carta, Daniel escreveu: “estou escrevendo para contar minha experiência na Holy Angels Catholic Academy. A primeira vez, foi tudo bem. Muitos amigos, boas notas, vida ótima. Só que eu mudei e voltei para escola e isso foi diferente. Meus antigos amigos mudaram. Eles não falavam comigo, nem gostavam de mim. A 6ª série veio. Anthony, meu amigo, não se deu muito bem e eu também. Mas Anthony resolveu descontar isso em mim”.
“Ele praticava bullying contra mim ao lado de John, Marco, Jose e Jack. Faziam isso constantemente, até que eu entrei em uma briga com Anthony. Todos pararam, exceto John, ele estava com raiva. Eu acabei tendo que tirar raios-x do meu dedo por causa de John. Acabei brigando com ele e tive meu dedo mindinho fraturado”.
“Ele acabou tendo problemas. Para mim, nenhum problema. Mas eles continuaram. Eu desisti dos professores também. Eles não faziam NADA. Não brigavam com eles e ainda quando eles arranjavam problemas, eu que levava a culpa e tinha problemas. Anthony estava bravo comigo porque acreditava que eu fiz ele falhar. Mrs. McGoldrick não fazia nada”.
“Contei para todos os professores, que não fizeram nada. Exceto Ms. D’Alora. Ela era a professora mais legal de todas. Ela entendia e fez alguma coisa, mas isso não durou muito. Eu queria sair, eu implorei, pedi eventualmente. Eu falhei, mas eu não me importava. Eu estava fora e era tudo o que eu queria”.
As informações foram retiradas daqui.
É muito triste que isso aconteça, mas é ainda mais absurdo que uma instituição escolar seja omissa a situações como essa. Espero que o Daniel esteja em um lugar melhor que este em que vivemos.
Vocês já vivenciaram o bullying? Costumam observar se as crianças/adolescentes do seu convívio sofrem com ele? Lembrem-se sempre de dizer as crianças o quanto elas são maravilhosas do jeitinho que são, isso irá ajudá-las a suportar melhor situações de bullying.