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27.01.11

Obesidade X Bulling

Eu estava lendo o post da Nana aqui e o que mais me embrulha o estômago é saber que crianças sofrem muito na escola, no play, parquinho até porque criança é cruel por sua própria natureza, seja pela franqueza da pureza de seu espírito, seja porque nunca ninguém puxou suas orelhas para não falar em público algo que ofenda as pessoas.

O preconceito aberto é o pior. Hoje em dia ninguém se atreve a discriminar um negro, um homossexual… mas o gordo é alvo fácil por nunca reagiu!

Se a sociedade obesa mantivesse seu direito de ser gordo e aceitasse sua condição de ser humano tanto quanto qualquer outro cidadão de qualquer cor, raça ou religião, as pessoas não veriam as chacotas, os apelidos, as brincadeiras de mau gosto como atitudes normais.

Porém, acho que toda a pessoa acima do peso tem a obrigação de seguir a linha saudável e praticar algum exercício, de manter-se dentro dos limites, de se preocupar com seu corpo, com o que coloca pra dentro dele e o que e como usa.

Cabe a mãe não deixar que seu filho ainda muito novo engorde ao ponto sem volta de uma obesidade mórbida. Quantas vezes não se bate na tecla da obesidade infantil? Quantas mães você ouviu por aí que não pode fazer nada, que ele come mesmo? Mas se formos olhar a despensa da sua casa só encontramos biscoitos, farinhas, açúcares?

Não, amiga, você é sim responsável pelo que as pessoas da sua família colocam no prato a partir do momento que é você quem faz o mercado e pilota o fogão! Ou manda em quem faz isso!

Duvido que alguém queira para um filho uma infância recheada de nuggets, suspiro e preconceito!

E as crianças são desafiadoras por natureza, nós temos que nos obrigar a ensinar limites e delinear espaços. Muitas vezes temos medo de magoar, mas a vida lá fora magoa demasiadamente mais.

E não falo isso de mãos lavadas, não… minha filha de 14 anos resolveu que cultuar a preguiça é muito legal… que comer e teclar é muito maneiro! Desde que parou a natação que fazia 3 vezes por semana ela engordou. E eu não posso assistir passivamente, mesmo eu, que acho que nós devemos nos amar do jeito que somos, mas não é porque eu me aceito, eu me amo, eu acho mulheres gordinhas interessantes que vou deixar minha filha sair da vida saudável que levava para uma sedentária e muito propensa a uma diabetes ou a um futuro derrame por causa da hipertensão!

Ser é diferente de estar!

Eu como bem, tomo sucos, como legumes, caminho, sou ativa, me trato… e, se mesmo assim minha silhueta insiste em ser redondinha e deliciosa, os outros que me amam ou que me cercam vão me aceitar também! Mas não é o caso das crianças, elas correm riscos sérios de saúde.

Então, mães, coloquemos a mão na consciência: faça algo agora, antes que seja tarde demais. Ninguém quer ver um filho infeliz!

Se, mesmo assim, a genética foi farta na sua família, um gordinho ativo, atleta e bem cuidado é muito mais feliz e tem muito mais auto estima do que aquele recluso, comilão e que só fica na frente do PC.

Vc não acha?



Os pilares do tratamento:

O método usado para tratar a obesidade infantil se baseia fundamentalmente na combinação de uma dieta limitada com o aumento da atividade física, a educação nutricional e a mudança das condutas. Mas tudo isso só será efetivo se a criança contar com o apoio e o estímulo de sua família. A terapia de conduta da criança começa com a aprendizagem do autocontrole. Para que a dieta surta efeito é necessário que a criança receba estímulos e reforço social, através de mensagens positivas, para que ela possa melhorar sua auto-estima e sentir-se mais segura de si mesma. Em outras palavras, o trabalho inicial se baseia no combate à ansiedade e o abatimento, sentimentos que podem provocar um aumento de peso de uma criança. É importante conhecer os hábitos alimentares e das condutas da criança e da família. Saber o que comem, os intervalos entre uma refeição e outra, o exercício que realizam, bem como seus costumes quanto ao ócio. A partir disso pode-se detectar melhor o que provoca a obesidade da criança. As mudanças de hábitos através da terapia de conduta é um componente imprescindível no tratamento da criança com sobrepeso.

Leia mais aqui: http://br.guiainfantil.com/obesidade-infantil/133-tratamento-da-obesidade-infantil.html

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