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15.02.16

Nutricionistas do Bem – Eles existem!

Ir a nutricionistas sempre foi visto como uma coisa triste, além de não poder comer mil coisas ainda rola uma cobrança por emagrecimento e uma associação a ser saudável quando estivermos magros. Certo? Errado ainda bem. <3
Ate uns cinco anos atrás eu acreditava que todo nutricionista passava receitas cheias de: Pode e Não Pode!Nutricionistas

E isso nunca me pareceu algo positivo para ser seguido.

O desgaste emocional em não mais poder comer um alimento saboroso, não pode ser visto como viver saudável.

Essa era visão de nutricionistas que eu tinha, e logicamente não curtia. Em 2010 eu conheci uma nutricionista que agia diferente, ela não dizia que gordos eram doentes ou magros saudáveis. Fiquei encantada com ela e toda a sua proposta, pela primeira vez eu vi uma profissional de saúde não agir de forma negativa em relação a corpos como o meu.

Essa nutricionista se chama Ana Carolina do blog e page O corpo é Meu! o trabalho vocês podem acompanhar no blog (aqui) e no facebook (aqui). Em seguida eu conheci o Cezar Vicente, outro nutricionista com uma visão positiva sobre todos os tipos de corpos. A sua page no facebook se chama Saúde em todos os Tamanhos (clica aqui).
Com o contato com os dois eu comecei a ler mais sobre HAES (http://haescommunity.com/)e entender que existem muitos estudos que provam que é possível ser saudável em qualquer peso.

Já publiquei textos de ambos aqui no blog e sempre que podia tentava mostrar a possibilidade de ser saudável em qualquer tamanho corporal. Inclusive que nenhum grande sacrifício alimentar como “shakes” valem a pena.

Nutricionistas do bem

Em 2013/2014 surgiu a page Não Sou Exposição, e foi ali que essa ideologia começou a ser mais divulgada, a nutricionista que administra a página é dessas pessoas que defendem até o fim a sua opinião e isso causa um impacto muito positivo <3. Ela questiona sem receios a conduta gordofóbica de colegas de profissão e prega sempre que ser saudável não tem nenhuma relação com ser magro. (acesse aqui)

Já em meados de 2015 surge o CACI – Centro de Alimentação Consciente e Intuitiva, que é um projeto ainda mais amplo, idealizado por algumas nutricionistas. A proposta inclue palestras sobre alimentação e o autoconhecimento sobre as necessidades do corpo. (saiba mais aqui)

Todos esses links que citei e outros que posso ter esquecido, foram criados por nutricionistas que passei a denominar “Nutricionistas do Bem”!
Por algum motivo eles aprenderam o que outros se negaram a aprender na faculdade, que é possível ser SAUDÁVEL EM QUALQUER CORPO.

todo corpo é um bom corpo

Os Nutricionistas do Bem nos ajudam a lidar melhor com a comida, a ter uma alimentação mais variada, mas não recriminam as comidas mais gostosas e nem induz que a gente viva só de integrais. O mais importante é que eles sabem que qualquer corpo pode ser saudável e não julgam os gordos como seres glutões e preguiçosos.

Eles estão sendo responsáveis pela libertação de muitas pessoas, que viveram anos aprisionados na ideia que só magros são saudáveis.

Eu não consigo mensurar quantos nutricionistas do bem existem no Brasil, mas peço vocês que se conhecerem algum nos indiquem nos comentários. Afinal todo mundo merece ter contato com um deles e se puder ser paciente é melhor ainda. *__*

Mas quero agora saber de vocês, já tiveram algum contato com nutricionista? Como eles agiam?
Vocês já tinham ouvido falar, ou já se consultou com este tipo de nutricionista que mostro no post? Contem-me sobre aqui nos comentários. *__*

11 Comentários // Deixe o seu!

  • Ana Paula Rezende / RJ – minha nutricionista do Bem! Recomendo!

  • Márcia Yane Girolometto Ribeiro says:

    Olá, tudo bem?? Eu sou nutricionista do bem e este texto me representa muito. Inclusive, muitos colegas me olham torto por ter essa linha de atuação profissional.

    Abraços

    • Kalli Fonseca says:

      Oie Márcia!

      Imagino como deve ser difícil remar contra a maré, mas em contrapartida ter pacientes plenamente satisfeitos compensa.
      Deixe aqui a cidade em que vc trabalha e um contato para quem está na busca. 😉

  • Naiara says:

    Naiara Belmont – eu ?

    Meu trabalho é para que as pessoas melhorem a sua relação com a comida!!

    Muito legal o seu texto e mostrar as pessoas que ir no nutricionista não significa “pode e não pode.”

    Minha página chama no face ig podeissonutri

    Obrigada!

    • Kalli Fonseca says:

      Oie Naiara!

      Tô feliz que com o texto eu estou conhecendo mais nutricionistas do bem. <3

      Vou seguir lá. 🙂

      Bjm

  • Jô gordinha says:

    Já sei que serei taxada de gordofóbica, mesmo sendo gorda também ( o que não faz nenhum sentido ), mas juro que nunca vou entender coisas como a fotografia acima, onde aparece a mulher comendo chocolate, merengue, sei lá que diabos é aquilo e dizendo no texto que não se deve trocar “refeições” por shakes. Por favor!!!
    Além disso, é engraçado ver que aqueles que dizem o que queremos ouvir são considerados os “do bem”, enquanto os demais são os “do mal”! Sou gorda, me amo, mas não sou hipócrita.

    • Kalli Fonseca says:

      Acho que vc não conseguiu entender o texto e está julgando como bem entende.
      Mas sobre o que vc disse, gordos não podem mesmo ser gordofóbicos não. Só que infelizmente eles podem reproduzir a gordofobia sofrida sem nem ao menos perceber (não é seu caso, vc está consciente do ato).

      O que vc julga de hipocrisia, eu deixei links de estudos científicos no texto. E aconselho que vc abra mão de seus preconceitos para ao menos ler e aprender, antes de julgar o trabalho de tanta gente.

  • Eu me considero uma nutricionista do bem. 🙂
    Uma das minhas atitudes foi fazer o mestrado em saúde pública exatamente porque acho que somos mais complexos do que o tipo de alimentação que fazemos. Procuro sempre encaixar o meu conhecimento no dia-a-dia do paciente. Não é ele que tem que se encaixar no meu modo de vida. Perda de peso? Sempre pergunto a ele porque quer perder e quanto quer perder e vamos trabalhando em conjunto, afinal o corpo é dele e quem sou eu para dizer que algo está errado? Sempre que posso ensino receitinhas que possam auxiliar uma alimentação mais adequada, que sejam gostosas e que possam ser feitas com os ingredientes simples que temos em casa e façam parte do hábito da pessoa. E ninguém precisa abrir mão de comer o gosta pra se encaixar em um padrão. Isso é que não é saudável.

  • Jô GORDINHA says:

    É incrível o que as pessoas fazem e dizem só para não aceitar o simples fato de que estão no caminho errado. Como já disse, sou gordinha também, mas não sou hipócrita. Cheguei onde cheguei (87 quilos) fazendo as escolhas erradas ( como a da moça na fotografia supra, comendo guloseima) e, segundo Einstein, “O conceito de insanidade é esperar resultados diferentes fazendo as mesmas coisas”. Ah, mas esqueci de que também posso simplesmente me aceitar, né? Ainda que isso me leve precocemente ao túmulo! Enquanto isso, uma nova indústria, que não quer mesmo que mudemos nosso comportamento, nasce, com muita fome, não de guloseimas, mas de $$$

  • Kelly Castro says:

    Boa noite! Eu me chamo Kelly e tenho 22 anos. Sempre fui gordinha e toda vez que um médico me via, já me encaminhava pra um nutricionista. O resultado sempre era o mesmo: eu começava e não podia comer quase nada (imagine uma criança não podendo sequer comer um docinho em uma festinha de outra criança!) e eu nunca entendi o que tinha de errado comigo, porque meus exames nunca acusaram colesterol alto, triglicérides alterados ou qualquer outra coisa incomum. Aquilo foi me frustrando, porque eu nunca conseguia fazer a dieta por mais de uma semana e sempre tinha medo na hora de voltar ao nutricionista e ele me julgar por ser incapaz de seguir uma “dieta facil” que ia me fazer “ficar bonita” (sim, eu já ouvi isso diversas vezes). Foi então na minha adolescência que resolvi encher a cara de remedios pra emagrecer. Resultado: uma pessoa mais magra porém cheia de problemas, como desmaio, pressão baixa e por aí vai. Tive que parar, porém os remédios me deixaram sequela: hoje faço tratamento para compulsão alimentar (ou como diz meu psiquiatra: bulimia não purgativa) e ainda hoje me sinto amedrontada só de pensar na palavra nutricionista. Fiquei super feliz agora em saber que existem nutricionista que não ficam nos julgando e depreciando. Espero encontrar alguém assim aqui na minha cidade!
    AMEI o texto.

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