Monalisa é uma mulher como nós, linda, bem resolvida, amada pelos amigos.
Cheguei a essa conclusão duas horas depois de conhecê-la.
Tem um rosto bonito, sorriso cheio de dentes perfeitamente alinhados e brancos, é farta, alta e onde chega, chama a atenção pela sua exuberância. Quase engole os homens com sua auto confiança.
Não é magra… é simplesmente linda!
Nada de obsessões, nada é discreto ou comedido… Os movimentos são largos, a gargalhada contagia, contamina!
Naquele dia nós nos divertimos muito. Pra mim foi catártico, mas para ela deve ter sido mais um dia normal em sua vida cheia de amigos que amam gostar dela.
Daí vem o tradicional “me adiciona no Orkut!”
E quando eu li seu perfil vi uma descrição de si mesma que supera toda a impressão que tive dessa menina tão bonita!!!
Com vocês, Monalisa e seu show de auto-estima:
“ Quis ser médica, atriz e jornalista, mas tornei-me advogada, com a graça de Deus, caso contrário não teria conhecido muitos de vocês.
Já chorei pelos que partiram dessa vida. Muito embora ainda não consiga entender o motivo pelo qual pessoas que amamos têm que partir, procuro colocar na minha cabecinha “loira” que um dia, onde quer que seja, vou reencontrar essas pessoas e dar aquele abraço!
Já amei. Ainda amo! E peço para “aquele Cara” lá de cima que continue me dando a capacidade de amar a tudo e a todos…
Já coloquei limão em todo o salame e levei bronca por isso… esse fato me ensinou que mesmo estando certos sempre vai haver alguém para criticar, mas também sempre haverá alguém para nos apoiar.
Já cai no banco, no escritório, no ônibus, paguei vários micos, dei inúmeros foras… e aprendi que tenho alma de loira e se não acontecessem esses fatos minha vida seria muito monótona.
Já confundi telefone do IVO com telefone da VIVO e passei o meu número… imagina a bagunça que eu gerei e as gargalhadas que rolaram. A vida é curta demais para ser levada tão a sério.
Já fiquei vários domingos de chuva com meus amigos e aprendi que juntos podemos fazer qualquer coisa ou nada e nos divertirmos da mesma forma.
Já fui em cartomante para saber sobre o meu futuro. Nada do que foi falado aconteceu, mas aprendi que meu futuro quem faz sou eu.
Já chorei lendo livros, vendo novelas e filmes. Já chorei na vida real. E sempre tive um ombro amigo.
Uma vez fui chamada de politicamente incorreta, mas não desisti de continuar a acreditar nos ideais de justiça e humanidade.
Tive muitos sonhos, já cheguei a pensar em desistir, mas resolvi deixá-los guardados num baú chamado coração… quem sabe um dia eles não se realizam?
Até hoje fico com as mãos molhadas de emoção, ansiedade e nervoso e sei que sempre tem alguém para me emprestar uma perna da calça!
“Fugi” de casa. Voltei um ano e um dia depois. Percebi que não há lugar melhor no mundo do que a casa dos nossos pais.
Já tive vários motivos para grandes comemorações, mas não deixei de me alegrar com as pequenas conquistas.
Já magoei as pessoas que mais me amam e fui perdoada. Aprendi que somente quem ama verdadeiramente admite as falhas dos outros e entendi que aqueles que realmente são meus verdadeiros amigos nunca me deixarão.
Deixei algumas coisas para serem feitas ou ditas depois. Não deu tempo. Percebi que algumas oportunidades são únicas e devem ser aproveitadas.
Fiz tanta coisa… tanta besteira… tantas conquistas… tantos encontros e desencontros nessa estrada chamada vida.
A vida é feita de pequenos e grandes momentos. Ruins e bons. Isso mesmo: a vida pode ser comparada a uma colcha de retalhos, costurada pedacinho a pedacinho. Cada pedacinho separado pode não significar nada, pode ser feio, sem graça, mas quando costurado com outro e com outro e com outro pode resultar numa bela colcha de retalhos, que servirá não só para embelezar o quarto, mas também para aquecer.”