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06.01.11

Loba, não!!! Pantera!

Parece bobagem, clichê, mas entrar na casa dos 40 foi um divisor de águas na minha vida.

Parece que o mundo tomou forma diferente, parecia que as pessoas sabiam e me olhavam diferente.

Isso depois de eu achar, a vida inteira que nada mudaria, que passar de 39 para 40 seria só mais um ano, só mais um número…

Na verdade eu passei a me observar melhor, embora eu tivesse acabado de dar à luz Isabel, estava ainda fragilizada mas renovada pois, inconscientemente, ter um bebê pressupõe estar ainda “jovem” ser ainda sexualmente ativa, pensam os mais novos, isso me faz rir muito!

A maturidade tem seu preço, não temos mais paciência para algumas coisas, mas para outras surge uma nova visão. Percebemos que realmente não sabíamos de tudo. Que há vida após aquela ligação do bofe que não rolou. Que o cabelo curto, na altura dos ombros é bonito, chique e facílimo de arrumar. Que o corretivo é seu aliado inseparável e uma boa base em pó um must have imprescindível.

Juro que antes não ligava muito para maquiagem e achava (ai, que vergonha!) que podia sair com aquele bloco de sombra clara na pálpebra e um baton!

Mas resolvi fazer um curso de auto-maquiagem e descobri que uma mulher nunca, mas nunquina da silva deve sair de casa sem um rímel e um blush. E que sobrancelha é tudo na vida de uma pessoa.

Pensa que acabou? O ditado: “Mulher não envelhece, fica loira!” nunca foi tão perfeito! Meu cabelo nunca mais deixou de se entregar à balaiage.

Estar acima do peso passa a ser mais um incômodo do que uma preocupação constante. Lembro que aos vinte e pouco minha auto-estima era bem pequena e eu usava, na maioria das vezes legging e camisão e, amiga, não se iluda: isso engorda mais ainda porque seu espírito é gordo dentro da roupa. Embora, se vestir bem no final dos anos 90 estando GG era muito complicado, a maioria das lojas não abria espaço para mulheres plus.

Foi com a melhora da economia a partir de meados do século 21 que nós BRASILEIRAS fomos apresentadas às roupas de marcas estrangeiras, antes ao alcance somente de poucas privilegiadas que podiam comprar lá fora, sempre renovando o guarda roupa. Mesmo assim, ainda era difícil e caro comprar um vestido ou uma calça que vestisse certinho ou que tivesse uma numeração especial. Antes somente algumas lojas passavam do número 48. Comprar algo pra vestir só em lojas de departamento.

Nos Estados Unidos você compra uma calça pelo tamanho da cintura e pelo tamanho das pernas. São duas medidas diferentes para você compor de acordo com seu tamanho. Porque aqui no Brasil roupa para meninas plus size pressupõem que elas sejam gordas e enormes, tipo 2 metros de altura. Poxa, num país de mulheres tão diferentes, de tamanhos diferentes. Coxas, traseiros fartos, quadris largos…

E acho que essa é a grande sacada dos estilistas e lojistas. Porque as marcas estrangeirasentraram no mercado, a concorrência está acirrada.

Recentemente a Levi´s lançou o Levi´s For Us . A calça agora se adapta ao corpo e não o corpo tem que ter o formato da calça. Pena que o site é complicado, só indo na loja mesmo experimentar.

Eu, por exemplo entro perfeitamente numa calça BootCut Low Rise americana. Ela tem a parte da frente mais curta que atrás, cós médio pra pegar o pneuzinho lateral e a barriguinha de baixo, a perna é reta ou pode ser também mais aberta no final até a bainha.

Muito prazer! Me chamo Fabiana e começo a postar nesse blog cheio de meninas lindas nesse ano que se inicia.

Tenho 42 anos, sou casada com Luiz e tenho 3 filhos de barriga e um de coração. Não me peso mas visto 46/48, depende da época do mês.

Curto moda, mas nem tanto. Estou aprendendo a gostar mais.

Sou básica e gosto de vestidões.

Amo maquiagem.

Acho que o melhor da vida e estar com meu Luiz na sua Harley Daividson viajando pelo País ou fora dele… mas isso é uma ooooutra história!

Feliz 2011!!!

@fabianamonteiro

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