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Categoria: Polêmica

14.12.11

Para uma pessoa ser bela, outra tem que ser feia?

Vocês já perceberam a inundação de imagens compartilhadas no Facebook, não é mesmo? Entre muita coisa que vemos em um nossa timeline, está sendo constante imagens com mulheres gordinhas para valorizar a beleza Plus Size.
A última que bombou foi essa:



Nela, julgam uma mulher super magra como a FEIA no ponto de vista de quem
compartilha, mas aceita pela sociedade como LINDA.

Como todos sabem, para cada Ação, existe uma Reação. Não seria diferente com essas imagens, que sempre acabam tendo suas respostas.
Neste último caso, a Reação foi uma nova imagem:

Nessa foi colocado que não é o padrão extremamente magro como aceito, mas sim o padrão GOSTOSA, além de falar para as gordinhas fecharem a boca e malharem e deixarem a mania de querer que a gordura seja padrão de beleza.


E, com tudo isso, o que acontece? Mais uma vez, as gordinhas caem na piada em uma proporção avassaladora.

Eu acredito na Beleza sem Tamanho. Acredito que não precisa denegrir ninguém para se afirmar, que não precisa se impor como melhor para ser bela e, principalmente, uma Beleza que não se mede, que não exclui ninguém.


A questão que quero abordar é essa necessidade de denegrir outra pessoa para

a gente se valorizar. A gente precisa mesmo disso?
Eu, sinceramente, não preciso. Também não compartilho nada que tenho visto com uma intenção de valorizar, mas que, ao analisar, denigre alguém.


Acreditem mais na Beleza de vocês sem terem que se afirmar ao mundo e, muito
menos, terem que diminuir alguém para se valorizarem.
Para cada leitora que passa por aqui seja você como for, pese você quanto for,
acredite: você é BELA, independente de alguém ser feio ou não.

08.09.11

Livro infantil incentiva Dieta.

Em outubro vai ser lançado nos EUA o livro Maggie Goes on a Diet, com a história de uma garota de 14 anos que entra no time de futebol da escola depois de perder peso.
Em 44 páginas o livro  passa para as crianças tudo sobre Maggie, uma menina que transforma sua vida e se torna uma heroína em sua escola ao perder peso

Bem típico dos filmes da sessão da tarde, aqueles em que as meninas “feias e nerds” se tornam populares quando tiram os óculos, e se vestem de forma mais descolada.

Vivemos em uma sociedade que faz questão de nos mostrar o tempo todo o quanto ser gorda é ruim, e agora esse livro quer já ensinar isso aos pequenos com 6 anos de idade.
Acredito que esse livro vai contribuir para a falta de confiança de várias crianças, além de incentivar dietas restritivas em crianças que ainda estão se desenvolvendo e  não devem se submeter a isso.
Antes mesmo do lançamento o Livro é alvo de muitas críticas negativas, o autor se defende dizendo: “minha ideia era apenas escrever um livro que fizesse as crianças se sentirem melhores sobre si mesmas, descobrirem uma nova forma de comer, aprenderem a fazer exercício, tentar se inspirar em Maggie e aprender com sua experiência”. 

E vocês o que acham disso?

28.04.11

A ordem dos fatores característicos altera o julgamento do produto

 Hoje eu estava lendo o post de uma garota que fez cirurgia de redução de estômago. Ela diz que engordou quase 40 quilos sem perceber. E que é bonita. Que tentou de tudo para emagrecer e, em não conseguindo, fez a cirurgia. Eu acredito, sim, que a pessoa possa engordar 40 quilos sem perceber porque eu engordei 10 sem conseguir impedir que isso acontecesse.

Cada caso é um caso, porém. No meu caso, eu quero entender o que me leva a engordar, quero compreender meu comportamento (esse que me leva a comer mais do que necessito), quero ser capaz de  revertê-lo e, futuramente, impedí-lo. Essa é a minha viagem. É meu jeito de ver as coisas. Eu tenho uma vida, vida que me foi dada pelo universo e quero viver essa vida de forma experimental, acertando e errando, mas, sobretudo, entendendo e aprendendo. É a coisa que eu mais gosto. E, por mais que eu odeie meu sobrepeso eu jamais me livraria dos dez quilos de uma vez de forma cirúrgica, nem com lipo nem com nada.  Meu desejo de ser dona de mim mesma é maior do que a vontade que tenho de dar satisfações para as cobranças do mundo em relação a mim. Eu não sou uma pessoa insegura em minha essência, eu não me sinto pressionada para ser jovem e linda. Eu estou aqui, ficando feia e velha e achando muita graça. E, na medida do possível, fazendo força para não julgar as pessoas que agem de forma diferente.
O assunto ‘sobrepeso’ me interessa muito, sempre, mesmo quando estou magra. É curioso como o mundo olha e julga quem está gordo. Digamos que a pessoa escreva muito bem e seja gorda. O pensamento médio das pessoas poderia ser:
– “Ela é uma mulher gorda. E escreve muito bem.”
Mas não é isso que as pessoas pensam. No fundo, elas constroem o julgamento  assim:
-“Ela escreve bem. Mas é muito gorda…”
Ou seja, o fato dela ser gorda INVALIDA sua qualidade de boa escritora. É como se o fato dela ser gorda anulasse o fato de escrever bem. No fundo as pessoas pensam isso mesmo: “do que adianta ser culta e escrever bem se ela é gorda?” A mensagem contida é a seguinte: ser magra é o essencial, o básico, o exigido pela socieade. Escrever bem ou mal tanto faz, é só um detalhe.
Tanto é verdade que quando o público vê uma gostosa analfabeta todo mundo parte pra defesa da beleza. E daí que ela é burra? Ela é linda e isso é o que importa!
Quer dizer, a BELEZA neutraliza qualquer DEFEITO e a gordura anula qualquer QUALIDADE!
Gente, isso é muito cruel. E, convenhamos, qualquer pessoa minimamente insegura e acima do peso entra em parafuso. Não é à toa que tanta gente faz dieta louca, fuma pra tirar o apetite e outras agressões contra a própria saúde. A pessoa não aguenta o tranco de ver todas as suas virtudes anuladas por sua figura física. Pra mulher é ainda mais cruel.
Aproveitando o post, vou falar de outro assunto, a falta de raciocínio das pessoas em determinados assuntos. As pessoas não sabem mais argumentar, não sabem pensar, não conseguem montar uma ordem lógicas pras coisas que falam. É assustador. Vou dar um exemplo.
Um garoto no Twitter disse que eu não podia falar que a Suzana Vieira cantava mal porque eu não canto bem. Não posso? Por que não posso? Qual a lógica? Se eu canto mal eu apenas canto mal, não significa que eu seja surda. Eu posso cantar mal e ter bom ouvido e detectar que outra pessoa canta mal. Quer dizer que a pessoa acha que só quem canta BEM pode julgar que outro canta mal? Então um anão olha um cara de 1.50 e um de 1.90 e  ele não pode julgar que o primeiro é baixinho? Porque ele é menor? Mas ele não é cego, é anão!
É um argumento totalmente sem nexo. A pessoa acha que criticar o outro é um DIREITO ADQUIRIDO POR COMPETIÇÃO. Maria e Joana se pesam. Se Maria pesar 150 quilos e Joana pesar 200, Joana não pode dizer que Maria é gorda? Só porque ela é mais gorda que a outra? Não faz sentido. Isso só acontece na cabeça de quem julga todo mundo POR S.. Se o padrão médio de uma pessoa é 70 quilos para o fabricante do elevador, então, todo mundo que tem mais de 70 quilos está acima do peso pra aquele padrão. Não é em relação A VOCÊ.
Infelizmente é assim que a maioria pensa. Todo mundo compara tudo consigo mesmo. Isso é o princípio do egocentrismo, achar que é o ‘padrão’ comparativo do mundo inteiro.
Pronto, era só um desabafo de blog.
Já estou me sentindo até mais leve…
Muito obrigada.
Um beijo, um browse, um aperto de mouse da @rosana

 Texto retirado daqui.

Rosana Herman é escritora, e tuiteira uma das primeiras que sigo e clico no que indica haha, e arrasou nas colocações mais uma vez.
Ela é também a autora de um texto muito bommm que foi creditado ao Hebert Viana que fala sobre Vaidade.
    22.04.11

    PLUS SIZE OU NÃO PLUS SIZE, EIS A QUESTÃO!

    Eu não sei o manequim da Flúvia Lacerda, mas com certeza, ela tem caracaterísticas ‘True Plus’, rosto bem redondo, bochechas proeminentes, barriguinha, quadris largos e coxas grossas…

    Já começo a escrever desde a primeira linha em primeira pessoa, porque se tem alguém a quem você queira berrar qualquer frustração que venha ter após ler o texto, pode endereça-los a mim nos comentários.
    Mas tenha certeza, se eu quiser responde-los, vou me dar o direito.
    Não é de hoje que essa questão se apresenta nos blogs ‘plus size’, sempre atrelada ao sonho de muitas que se viam excluídas desse universo: moda, consequentemente, a carreira de modelo.
    Agora, com o movimento do “Fat Pride” aliado a estilistas espertos, temos um mercado em formação, com oportunidades cada vez maiores.
    Então, já que não sou manequim 38, sou plus size, certo!?!
    NÃÃÃÃÃO!!!
    Eu concordo que o mundo está tão focado nos padrões anoréxicos de beleza, que qualquer carninha saindo fora da calça, já te chamam de gordinha, mas na verdade não é bem com essa idéia que o ‘Plus Size’ foi criado.
    Os manequins de 40 a 48 são chamados de ‘Full Figured’, que traduzidos livremente são ‘Figuras Cheias’ ou ‘Manequins Cheios’ como preferirem, e o nosso querido e comentado PLUS SIZE É A PARTIR DO TAMANHO 50!
    No entanto, as próprias grifes, visando mostrar um padrão mais ‘saudável’ nas fotos, recorrem a modelos de tamanho 44 a 48, ignorando totalmente o significado da palavra ‘plus size’, assim como o próprio público ao qual se dirige.
    Eu mesmo sou plus size por um triz, meu manequim é 50, portanto, se emagrecesse um pouco e ainda nutrisse planos de ser uma modelo plus size, não poderia seguir a risca a nomenclatura.
    Mas e agora? Se eu não sou plus size e nem size 00, quer dizer que não posso ser modelo?
    NÃÃÃÃÃÃO, não foi isso que eu falei!!!
    Você pode ser modelo, aliás, se você tem esse sonho, eu afirmo com todas as letras: você DEVE ir atrás!
    Não se faz roupas apenas para as magrelas e as gordinhas, o que seriam das mulheres reais sem você para representa-las? Sim, mulheres reais, que não tem cintura 60 e nem quadril 130 e que foram abençoadas por nascerem assim, na coluna do meio, com a eterna elegância do equilíbrio, harmonicamente charmosas, vocês tem tudo para arrasarem!
    Abraço, até a próxima 😉

    19.04.11

    Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é!

    Com essa frase já batida por aqui eu inicio mais um post “explicativo” as pessoas me “culpam” por eu abordar ações que não compactuo, mais essas mesmas pessoas que julgam abuso eu me expressar sobre a vida alheia… fazem isso com a minha?

    Desculpa mais não consigo entender essa lógica.[mais essa incoerência]

    Meu posicionamento pode sim ser radical, mais vocês que me julgam precisam entender que eu não tenho um blog fat pride por modismo, eu tenho por ser um ideal que eu vivo a quase 10 anos.

    Eu não vou bater palma para foto com photoshop, onde dizem não ter que para mim não passa de deboche toda foto assim tem por que a da Gorda tem que ser citado que não tem?
    Eu não vou entender que alguem falou brincando que antes era carne de segunda, até porque antes dela falar isso eu já tinha lido o suficiente para não bater palma.
    Essa eu ainda nem abordei mais vocês também devem ter amado a delaração da Claúdia Jimenez onde ela dizia ser Gay por acreditar que gorda ninguem ia querer ela, motivante isso né?

    Desculpe a quem acha vantagem esse tipo de coisa acontecer, mais eu não vejo vantagem nenhuma.
    Se um dia eu ver eu falarei também
    Emagrece quem quer, alguém me viu falando do Jô aqui?
    Eu não estou aqui pregando vamos comer até estourar, eu só quero coerência no que é publicado relativo aos GORDOS.

    Agora eu lamento que para tanta gente isso seja vitótia e conquista acho que está faltando refletir melhor o como vocês estão elevando as imagens que denigrem a nossa.

    Não quero um mundo GORDO quero um mundo COERENTE e com RESPEITO mais parece que isso é querer demais hoje em dia.

    Mais voltando ao título tenho sentido bem a Dor das minhas escolhas, e gostaria que todos que hoje movem algo para essa Dor bater forte em mim reflita muito pois:

    A vida é um Espelho, o que recebemos são os reflexos do que emitimos.