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Categoria: Autoestima

08.05.16

Seu “Homem/Mulher” ideal – Não é Questão de Gosto!

Quero compartilhar com vocês algo que vai ”doer” um pouquinho, já que desconstruir não é a coisa mais agradável do mundo, mas é super necessária. No ano passado eu tive acesso ao vídeo do Murilo com o título: “Não é Questão de Gosto” e embora a vivência dele seja bem diferente da minha eu me identifiquei demais com o vídeo e sempre que o tema entra em pauta eu indico que assistam para reflexão.
Peço que vocês apertem o play e escutem com carinho.

 

É complicado admitir que o nosso “gosto” é baseado no que a sociedade considera bonito. Quem nunca evitou aquele amigo “feinho” por não fazer seu tipo? Eu também já evitei alguns caras por “questão de gosto”. Eu tenho sim um gosto por determinado tipo de homens (que por sinal nem são tão padrão), mas no momento que a gente se recusa a conhecer uma pessoa fora do “nosso gosto” a gente está influenciado por um gosto social que não inclui os “diferentes” das pessoas da TV.

Historia de fogo poema-

Ninguém é obrigado a “gostar” de gordas/gordos, negras/negros, altas/baixos e etc. Mas se negar a conhecer melhor uma pessoa só por não atender ao seu gosto, é preconceito, baseado nas imposições da sociedade.

Convido vocês a repensarem o próprio GOSTO, é muito provável que ele não seja tão pessoal assim.

 

questão de gosto

Tem algum fato relacionado ao “Gosto” para dividir com a gente? Comentem aqui e vamos papear. *_*

28.04.16

O retoque desnecessário da Beleza!

Mesmo mulheres que estão totalmente dentro do padrão de beleza midiático, ainda são vítimas de retoques desnecessários em sua própria imagem.  As capas de revistas são campeãs em “transformar” as mulheres em algo inalcançável.

Hoje me enviaram o relato da Manu Gavassi falando sua decepção com sua imagem na capa da revista VIP.

Leiam. <3

Venho lançar a minha VIP fazendo uma crítica. Sim, estou boicotando minha própria capa porque quase não me reconheci com tanto photoshop. Não pareço uma garota real, pareço um boneco de cera. E se era pra eu me sentir bonita, poderosa e natural em uma capa dessas, eu me sinto o contrário. Desde criança nós meninas somos submetidas a uma chuva de padrões de beleza, eu mesma não me aceitei por muito tempo. Por isso, penso que como modelo para o público jovem e com mais de 10 milhões de seguidores nas redes sociais, se eu não puder falar abertamente que esse tipo de padrão é uma mentira, é irritante e fora de moda, então não sei pra que eu tenho voz, nem seguidores. Foi por conta dessas pessoas que resolvi me posicionar quando fui questionada sobre porque estou tão diferente na capa, e recebi em poucos minutos mais de 3 mil fotos no Twitter de meninas, meninos, mulheres, transexuais, homens, drag queens, com a hashtag #MeSintoLindaComoSou. Fiquei honrada de poder saber um pouco mais da história dessas pessoas incríveis. Pensando nisso e na Manu Gavassi de 15 anos que se sentia um patinho feio, e olhando agora essa minha capa, resolvi fazer o meu próprio ensaio sensual com uma fotógrafa que além de ser uma das minhas melhores amigas é uma das mulheres que mais admiro @maqui.nobrega. Fotografamos na minha casa, de manhã, com pouca maquiagem e sem retoque nenhum, do jeito que me sinto mais linda e confiante (foto da direita) bem diferente da robô editada tentando ficar confortável em um maiô, sem poder de escolha sob sua própria imagem, como na foto da esquerda. Isso não é ser linda e sexy. Pra mim ser linda é acordar descabelada e se amar, é amar suas curvas e seus ossinhos, ser linda é sorrir sem motivo, é ser feliz, é não precisar impressionar ninguém nem se desesperar pra se encaixar em padrões surreais, é ser inteligente. É ser especial com seus defeitos e qualidades. É ser você. Você tem o direito de se sentir linda. Depois de anos sofrendo pra que a minha imagem agrade as pessoas e a mim, anos tentando ser parecida com capas de revista, percebo que ser linda e sexy na vida real é o oposto disso. ❤️ #MeSintoLindaComoSou

Uma foto publicada por Manu Gavassi (@manugavassi) em

Após a frustração inicial, ela usou a situação para alertar quem a segue, relatando o quanto as edições de imagens não fazem o menor sentido, e ainda lançou a campanha #MeSintoLindaComoSou, onde pessoas de todos os biótipos estão mostrando a própria beleza. <3
Essas edições que modificam as pessoas só vão acabar quando mais pessoas se posicionarem, que o exemplo da Manu seja seguido por outras celebridades e quem sabe até por pessoas menos famosas que também impactam a vida de outras mulheres.

Mulheres (de todos os corpos), não precisam ter a sua beleza modificada para se tornarem “perfeitas”.
Lindo mesmo é sermos nós mesmas! Nos sentindo mais lindas a cada dia, exatamente por sermos únicas.

14.04.16

Cintas Modeladoras- Usar ou não Usar?

Quem já me acompanha a mais tempo, sabe que não sou adepta de cintas modeladoras. Inclusive se eu tivesse um super poder eu ia espalhar um pó mágico no mundo para que todo mundo pudesse se curtir sem cintas. Acredito que elas podem ser úteis, mas não acho legal que elas sejam uma necessidade para tantas mulheres.

Vou explicar para vocês o motivo pelo qual eu quase nunca uso cinta, fui uma adolescente gorda (bem gorda, tipo hoje haha) e minha mãe mandava fazer minhas roupas (a oferta era quase nula em moda plus size), ela também comprava minhas cintas para que a roupa ficasse melhor no meu corpo.

Antes de vestir roupas para ir ali dar uma passeada (eu já ia em shows nessa época) eu vestia uma calçola de vó + cinta (body) + meia-calça (que não cabia bem) e uma calcinha por cima para não deixar a meia descer (lembrando que ela mal subia).

Eu tinha 14 anos e saia quase mumificada por baixo da roupa para manter “tudo no lugar”, mas não era uma escolha minha era as opções que me eram dadas na época.

Eu lembro exatamente de alguns looks do meu inverno de 1998, que eu usava com todo esse arsenal  por baixo, foi bem marcante. Foi neste ano que eu comecei a sair mais e enfim eu tive a minha primeira calça jeans <3 (pude me livrar dos conjuntinhos que minha mãe e a costureira criavam para mim), me livrei também da metade do arsenal que eu tinha de usar, mas logo em seguida me libertei e larguei também a cinta.

Aprendi a que meus pneus eram legais e não precisavam ser comprimidos para que eu saísse na rua, passei muito tempo sem pensar em usar cintas. Mas em 2011 + ou-,  ganhei uma calcinha boxer que era uma cinta modeladora, mas era muito diferente daquilo que eu usei nos anos 90.

Usei aquela calcinha cinta e achei que era uma coisa usável, não todo dia, mas dava sim para usar em ocasiões especiais se eu quisesse. E tive a peça até ano passado, quando eu resolvi comprar uma nova, comprei uma que é uma bermuda e uma calcinha também de compressão mas não tão alta como a primeira. Também no ano passado ganhei uma calcinha sexy haha modeladora. Já usei as calcinhas algumas vezes, mas a bermuda nunca usei (mas um dia eu uso hahaha).

A minha conclusão é que definitivamente eu não sinto a necessidade de usar cinta quase nunca, moro em uma cidade muito quente em geral eu uso o meu amado jeans <3 e não vejo nem lógica de usar jeans com cinta. Mas eu resolvi ter opções na minha gaveta, para quando eu quiser usar.

A decisão de usar ou não é totalmente individual, eu tenho consciência que se eu usasse eu poderia manter uma silhueta mais desenhada e um pneu único em um maior. Eu prefiro mesmo não usar, e adoraria que vocês que usem sempre tentem ir se livrando dessa obrigação aos poucos. *_*

Mas se é para usar que usemos produtos mais legais e confortáveis, nada parecido com o que usei na década de 90, aquele tipo ninguém merece. Pensando nisso eu fiz uma lista com 4 marcas de cintas que tem uma tecnologia legal e que não causa desconforto (segundo informações que já vi e de conhecidos).

Tara Lynn a top internacional, fotografou no passado para a Plié.

 

Plié: É a marca que conheci em 2011 e comprei mais duas peças em 2015, ela foi capaz de me mostrar que é possível sim usar algo com compreensão sem perder o conforto e o ar.

Mseven Plus: Tenho uma calcinha de cirré com renda da marca que possui compressão e é um produto bonito(sexy) ao mesmo tempo. Super indico para quem quer uma cinta que não se pareça cinta.

Marini: Nunca usei nada da marca, mas segundo relatos que vejo os body são maravilhosos e modelam a silhueta (não sei dizer se modelam na proporção de uma cinta), e podem ser usados como roupa e não apenas como modelador.

Lupo: Já vi muitos elogios aos modeladores da Lupo, pelo que vejo acho que são no mesmo estilo dos da Plié,  acredito que a qualidade e conforto são equiparados.

Agora eu quero saber de vocês, usam cintas/ modeladores? Tem alguma marca para indicar?

Vamos papear e deixar o post mais completo para quem busca boas opções. *-*

 

11.04.16

Gorda Flor: A beleza da mulher Gorda e Negra!

Desde que conheci o trabalho da fotógrafa baiana Helen Mozão sou apaixonada, inclusive já postei um ensaio lindo dela (aqui), mas o que já é bom pode melhorar sempre e hoje eu trago com o maior prazer um editorial maravilhoso que ela clicou lindamente. <3

O Editorial GORDA FLOR tem o objetivo de ajudar a empoderar através da fotografia, mulheres gordas, independente do seu manequim, transmitindo a beleza e força das suas curvas. Aqui o nome GORDA não será pejorativo! Além dos editoriais que ainda estão para acontecer, o GORDA FLOR (instablogger @gordafloroficial) pretende ganhar extensão e criar um espaço de discussões sobre as mulheres gordas, suas lutas diárias por respeito e igualdade, mulheres essas, que ainda podem estar em processo de entendimento do seu corpo. Neste segundo editorial, o GORDA FLOR contou com a participação de cinco modelos plus size baianas, que emprestaram beleza e charme as lentes da fotógrafa Helen Mozão (Instagram: @helemozao), idealizadora e criadora do projeto, que tem seu trabalho voltado a fotografia e poesia marginal, com foco no empoderamento de mulheres e homens que estão à margem dos padrões visuais e corporais. Larissa Montenegro é a responsável pela Make Up das meninas.

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Dandara França, Estudante de Nutrição, 23 anos. Já sou discriminada por ser MULHER e NEGRA, quanto mais… GORDINHA! Aos comentários e opiniões esdrúxulas, respondo amando e adorando meu corpo como sempre fiz. Que delícia ser fotografada! Adorei! Esse com certeza será o primeiro de muitos trabalhos que farei como modelo Plus Size (desculpe a modéstia, sou dessas!) O projeto GORDA FLOR nos dá a oportunidade de mostrarmos que todas as mulheres negras, brancas, gordas, altas, baixas, enfim mulheres, que somos capazes sim e que podemos sim o que desejarmos. Participar desse projeto fortaleceu essa certeza em mim. Sou muito grata por isso!

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Tania Neres, Consultora de Turismo, 45 anos. Desde criança convivi com a dificuldade em ser gorda, já que a família inteira é magra e muito magra . Minha mãe era costureira na época e fazia meus próprios mas eram tão desconfortáveis que resolvi usar as roupas de meu irmão e foi assim durante toda a adolescência. Então quando comecei a trabalhar , fui me conhecendo e me adaptando ao meu corpo e ao que seria legal de usar sem me tornar uma senhorinha, o fato é que aprendi com o tempo , garimpando roupas e hoje aos 45 anos ainda não sou uma senhorinha. E sou feliz , tenho saúde e me cuido.

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Lourani Maria, Publicitária, Modelo Plus Size e Criadora do Blog Baiana Size, 28 anos. O que é que a baiana tem?! Já indagava Dorival Caymmi… Posso responder: A baiana tem cores, sabores, amores e muitas curvas, e hoje, somos muito feliz por poder divulgar essa beleza, fora dos padrões, mas que evidenciam a importância da mulher brasileira. Atualmente vemos vária adjetivos como plus size, curvilíneas, e até os antigos como cheinhas, gordinhas que agradam a uns/as e não a outro/as, mas dentro deste contexto, a palavra “gorda” ainda é pouco usada, e quando acontece, muitas vezes ainda vemos um tom pejorativo. Me ver no Gorda Flor significa uma vitória, não individual, mas de muitas mulheres que se vem representadas através da fotografia, e muitas, que ainda precisam de uma compreensão maior para que possam se assumir independentemente do tamanho do se manequim, lutar por seus diretos e aproveitar o que a vida tem de melhor. O Gorda Flor traz a possibilidade de se assumir “gorda”, feliz, e de bem com o meu corpo, afinal, se estar saudável, qual o mal em viver beleza das suas curvas?!

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Najara Black, Estilista e Empresária , 32 anos. Desde criança sempre fui a gordinha da família e isso nunca me incomodou, na adolescência durante um tempo, sofri por não encontrar roupas para o meu tamanho e por ser a única gordinha da turma, foi então que resolvi mudar e comecei a praticar atividades físicas achando que iria melhorar alguma coisa. Já na fase adulta continuei gordinha, porém tenho estilo próprio, me amo, sei o que “combina “ com meu corpo e isso faz um grande diferencial. O grande lance é você cuidar da saúde, se sentir bem e não ligar para opinião de ninguém, além de empoderar-se de amor próprio e alegria de viver

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Lailane Dórea, Estudante de BI de Artes na UFBA e Empresária, 24 anos. Independência, é isso que move o grande muro entre ser o que é e ser o que “devemos” ser perante a sociedade. Aprendi com muito esforço que quanto mais somos independentes mais nós descobrimos como pessoa, ser independente te faz enxergar o mundo através de suas próprias vontades e crenças, que não vai ser a opinião dos outros que vão determinar se sou ou não bonita. Não vai ser fácil desconstruir esse padrão, mas somos forte, lindas e realizadas. Cada flor nesse mundo tem o seu brilho só falta esse pequeno empurrão para que o mundo abrace a vida.

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Já disse o quanto amei essas fotos, mas vou dizer outra vez: É MUITO MARAVILHOSO VER UM TRABALHO TÃO PERFEITO DESTE COM MULHERES GORDAS E NEGRAS. <3

E vocês o que acharam? Contem-me tudo aqui nos comentários. *_*

04.04.16

[FAT ART] REPRESENTATIVIDADE PARA OS GORDOS!

Aqui no blog eu muito falo sobre as gordas, isso acontece por dois motivos:
Falta-me um gordo para chamar de meu e usar de cobaia hahaha (aceito propostas), e também ao fato que tudo ligado ao gênero masculino no plus size ainda é muito pequeno e tímido em relação a oferta que já temos hoje no plus size feminino.

Se a moda plus size ainda é muito fechada para os homens, encontrei na arte desenhos lindos e cheios de Representatividade para os Gordos. <3

Gordo fofo  Representatividade para os Gordos Representatividade para os Gordos Representatividade para os Gordos Representatividade para os Gordosgordo estilosogordo sexy casal de bearscasal bearsss

Só eu morri de vontade de ter uns desses materializados na minha frente?

Achei-os tão apaixonantessss que queria imprimir alguns em tamanho real para mim hahaha.  *_______*

Bears by Tatí Tatí desenhando

Os desenhos são obras desse moço fofo aí em cima, o Tatí (como é conhecido) que tem 35 anos e é de Fortaleza.

O Tatí disse para mim que ele sempre desenhou gordinhos,  sempre foi gordinho e se atraiu por esse biótipo. Já no Facebook ele   conheceu mais pessoas que desenhavam os Bears (ursos) e toda a comunidade Ursina, mas foi recentemente que apoiado por amigos que ele começou a publicar seus desenhos na página Bears by Tatí  (aqui).

“Urso é uma referência metafórica, na comunidade gay, ao animal do mesmo nome com notáveis características semelhantes. Essas características incluem seus pêlos e suas proporções. O urso é gordo e poderoso, e da conciliação destas duas qualidades é o cerne do conceito de urso.” (Wikipédia aqui)

Mesmo que os desenhos do Tatí sejam focados em um grupo especifico de caras, acredito que eles proporcionam sim uma representatividade para os gordos independente da sexualidade.

Estou apaixonada na delicadeza desses gordinhos <3, na page Bears by Tatí vocês vão encontrar desenhos mais ousados, mas ainda assim muito fofos haha.
Agora eu quero que vocês contem-me, o que acharam do dos desenhos?

Quero saber se sou a única morrendo de amores, ou se mais alguém está na mesma que eu. <3